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Pesquisadores americanos desenvolvem painéis solares transparentes

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Pesquisadores americanos desenvolvem painéis solares transparentes

Tecnologia transformará janelas em geradores de energia renovável

Painéis solares completamente transparentes logo serão uma realidade no mercado. Essa novidade foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, e pode ter inúmeras aplicações na arquitetura e também em outros campos, como por exemplo no desenvolvimento de automóveis mais amigos do ambiente.

Anteriormente já havia tentativas de criar um dispositivo como este, mas os resultados finais nunca foram satisfatórios. Dedicada especialmente na transparência, a equipe obteve sucesso na sua criação, desenvolvendo um concentrador solar luminescente transparente, que pode ser colocado sobre uma superfície transparente como uma janela, por exemplo. Dessa maneira, pode colher energia solar sem afetar a passagem da luz.

As moléculas orgânicas utilizadas na tecnologia absorvem comprimentos de onda de luz que não são visíveis ao olho humano, como a luz infravermelha e ultravioleta. Agora, estes dispositivos podem ser utilizados para a geração de energia solar fotovoltaica nas fachadas dos arranha-céus cobertos de vidro espalhados pelo mundo. Segundo os pesquisadores americanos, esses painéis imitam exatamente os vidros utilizados nos prédios e, em simultâneo, aproveitam a energia solar de forma eficiente, podendo ser instalados em qualquer edifício.

Logo após o anúncio da criação da placa, o jornal americano New York Times se pronunciou. “Se as células puderem ser feitas para durarem muito tempo, estes dispositivos poderão ser integrados em janelas de modo relativamente barato, já que grande parte do custo da energia fotovoltaica convencional não é da própria célula solar, mas dos materiais em que é aplicada, como o alumínio e o vidro. O revestimento de estruturas existentes com células solares eliminaria parte desse custo de material.”

“Se, no final das contas, as células transparentes se mostrarem comercialmente viáveis, a energia gerada por elas poderia compensar significativamente o uso de energia de grandes edifícios”, disse um dos pesquisadores Dr. Lunt, que começará a lecionar na Universidade Estadual do Michigan em breve.

“Não quer dizer que as células irão abastecer todo o edifício, mas será gerada uma quantidade significativa de energia, suficiente para iluminação e energia elétrica diária”, acrescentou.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, descobriram células solares capazes de produzir dois elétrons para cada fóton (fissão de singleto) que produzirá uma nova geração de painéis solares mais eficientes.

Com o novo projeto para materiais de fissão de singleto, os pesquisadores sintetizaram moléculas orgânicas capazes de gerar dois éxcitons que podem viver por muito mais tempo (mais de mil vezes) do que aqueles gerados a partir dos mesmos dispositivos inorgânicos.

Dessa forma, com um tempo de vida maior, na faixa dos 20 microssegundos, esses éxcitons permitem uma amplificação efetiva da eletricidade gerada por fóton por uma célula solar. “Ao desenvolver uma nova regra de projeto para materiais de fissão de singleto criamos materiais de fissão de singleto intramoleculares mais eficientes. Essas melhorias abrirão caminho para células solares mais eficientes,” disse o professor Luis Campos, líder da equipe.


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