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Produtores de soja apostam em energia renovável para reduzir gastos em Goiás

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Com geração solar, fazenda em Jataí prevê retorno do investimento em cinco anos 

Os produtores de soja, em Goiás, estão apostando cada vez mais na energia solar. Uma das razões é principalmente suprir a demanda de energia em locais onde existem falta de energia elétrica convencional. Além de ser uma alternativa viável, a fonte solar também reduz drasticamente o valor na conta de luz.

A fazenda Condor, em Jataí, por exemplo, gastava cerca de R$ 250 mil por ano com energia para irrigação, secadores e ar condicionado. Após a instalação de uma miniusina fotovoltaica com investimento de R$ 1,6 milhão, em 2016, os custos reduziram-se drasticamente e, em apenas dois anos, 25% do investimento já foi recuperado. Segundo o produtor Valdecir Sovernigo, em mais dois anos, tudo que investiu terá o retorno. A miniusina tem 1.152 placas solares, capazes de produzir 305 KWh. 

“Ficamos muitos satisfeitos por estarmos contribuindo para uma produção agrícola com energia limpa, favorecendo a sociedade, sem impacto ambiental”, destaca o produtor.

Goiás é o quarto maior produtor de soja do país. No final do ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs taxar a produção de energia solar, alegando que precisa compensar o investimento feito na construção e manutenção da rede de distribuição, especialmente na área rural. Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado foi contra essa ideia e ameaçou romper o contrato de concessão com a distribuidora da região caso a medida prevalecesse.

“A polêmica continuou no início de 2020, quando o presidente da república anunciou claramente nas mídias sociais que não irá taxar a energia solar e ponto final. Como ele disse, esse é o ponto final. Nós não vamos ter”, disse o governador.

Os biocombustíveis também são a apostas dos produtores. O grupo Cereal investiu R$ 50 milhões na construção de uma nova estação para transformar o óleo da soja em biodiesel. A perspectiva é produzir, a partir de dezembro, 600 mil litros por dia.

Segundo o presidente da empresa, Adriano Barauna, esse aporte faz parte do programa nacional de incentivo a adição de biodiesel. “Hoje, estamos com 12% e até 2023 passará para 15%. Então a demanda por óleo de soja tem aumentado bastante, o que tem feito com que a gente tenha boas condições de estar comercializando e vendendo o biodiesel, afirma.

Ele destaca que a garantia da segurança jurídica pelo governo para quem está investindo em energias renováveis é uma reivindicação tanto do produtor rural e como do empresário.

“Como são estruturas caras, dependemos de uma política pública fiel, constante, para não ter riscos. A garantia de segurança beneficia a todos”, afirma Barauna.


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