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Programa de Afiliados possibilita a atuação de diferentes perfis de profissionais no mercado fotovol

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Por meio de um aplicativo, sistema permite ganhar comissão sobre a venda de equipamentos de energia solar

Por Ricardo Casarin

O Programa de Afiliados do Portal Solar irá permitir que qualquer pessoa possa trabalhar no setor, afirma o sócio proprietário da empresa, Rodolfo Meyer. Ele aponta que o mercado solar fotovoltaico tem um amplo perfil de consumidores, permitindo uma grande diversidade de estratégias de vendas.

“O aplicativo abre para qualquer pessoa que queira trabalhar no setor. O modelo abrange vários parceiros, de várias formas. O afiliado pode indicar cliente e trabalhar como vendedor, pode ser um instalador que se cadastra e traz o cliente para o Portal Solar, ou ainda um instalador quer fazer tudo e compra o equipamento com a gente. O programa permite juntar esses diferentes perfis”, explicou o executivo, durante webinar promovido pela Elektsolar Innovations.

O Programa de Afiliados permite ganhar comissão sobre a venda de equipamentos fotovoltaicos. O sistema funciona por meio de um aplicativo, onde são indicados clientes interessados na compra de um sistema de geração. Quando a venda for efetivada, o afiliado recebe uma porcentagem do valor total.

Qualquer consumidor que tiver interesse em energia solar e quiser receber uma proposta comercial do Portal Solar poderá ser indicado. O aplicativo permite acompanhar em tempo real o status do processo de compra das indicações e quais os possíveis ganhos ao filiado.

Meyer destacou que o aplicativo traz o peso da marca Portal Solar para atuação comercial dos parceiros. “O Portal Solar é um nome reconhecido, traz uma força de venda nesse processo para o filiado. Se o negócio se concretiza, ela ganha uma comissão por nos dar uma oportunidade de negociar com o cliente dele. Queremos somar com nossos parceiros com força de venda e na parte financeira.”

Ele apontou que boa parte dos instaladores preferem fazer faturamento direto com o cliente, em vez de comprar e revender os equipamentos. “Porque isso exige mais caixa, mais espaço e maior robustez. Como muitos instaladores estão entrando agora no mercado, preferem focar na parte de serviços. O aplicativo dá oportunidade para o profissional manter esse modelo de negócios.”

Além do trabalho dos instaladores, Meyer destacou que o programa também tem encontrado espaço em diversas frentes de atuação. “Temos uma parceria com o Juntos Somos Mais, um programa de lojas de materiais de construção. Esses comércios estão promovendo e indicando clientes, é uma estratégia que tem funcionado.”

“Também temos exemplo de uma pessoa que montou uma banca em frente a um shopping center, outro que pegou a versão desktop do aplicativo e colocou no site dele e está originando clientes. Não é preciso ter uma empresa ou ser especialista na área de energia solar, mas é importante estar informado para conversar com o consumidor”, assinalou o executivo.

Para ajudar na capacitação dos afiliados, o programa permite o acesso a uma biblioteca de conteúdos gratuitos e também oferece descontos em cursos voltados para fundamentos técnicos do setor, como os desenvolvidos pela Elektsolar.

Por fim, Meyer avaliou que o forte crescimento do mercado solar no Brasil, verificado nos últimos anos, deve se intensificar ainda mais em função da evolução tecnológica e das peculiaridades do setor elétrico do país. “O mercado atingiu esse ponto que nada mais segura, além da vantagem ambiental, começou a fazer sentido econômico. Cedo ou tarde, a solar vai se tornar a fonte mais barata do mundo.”

“O setor elétrico brasileiro é um caos, tudo que não fecha a conta é repassado ao consumidor final. Com isso, as tarifas sempre aumentam e o payback dos sistemas fotovoltaicos ficam cada vez mais rápidos. A tecnologia é outro ponto que favorece, os módulos geram cada vez mais energia por metro quadrado”, apontou.

“Hoje, o interesse em ter um sistema de geração distribuída não é só para a elite. É um investimento alto, mas não mais do que um carro popular, que não se paga e só se deprecia. O mercado vem mais que dobrando todo o ano e deve continuar assim por algum tempo. Os drivers estão todos favoráveis para essa evolução.”



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