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Projeto baiano Sinergia Solar quer aproveitar energia do sol em escolas públicas

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Ação visa tornar as instituições totalmente abastecidas por sistemas fotovoltaicos e compartilhar com os estudantes conhecimentos sobre o tema

O projeto Sinergia Solar, que une a fonte de energia renovável com o espaço de educação, está transformando o ambiente de aprendizado dos jovens baianos. Criado em 2016, o projeto compartilha conhecimentos sobre o tema e leva o aproveitamento da energia do Sol para os espaços educacionais, visando, ainda, pressionar o poder público na instalação de sistemas fotovoltaicos para tornar essas escolas mais sustentáveis e eficientes economicamente.

O embaixador da energia solar no Brasil, João Raphael Gomes, destaca que as oficinas educacionais mediadas pelo projeto têm atraído interesse dos jovens estudantes. “Falam que as escolas públicas não são um espaço de inovação e conhecimento, e o Sinergia provou completamente o contrário. Sempre trabalhei como projeto em escolas públicas e sentia nesses jovens o interesse pela energia solar e motivação. São alunos que terão senso crítico e gosto por segmento renovável”, comentou.

Ela acrescenta que a instalação de energia solar fotovoltaica em escolas possibilita a promoção de melhorias reprimidas por conta do excessivo gasto com a conta de luz. “O dinheiro economizado pode ser aplicado em inovações, matérias e infraestrutura para aprimorar o conhecimento dos alunos, afirma Gomes. Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode gerar uma economia de até 95% na conta de luz, por um tempo médio de 25 anos.

“O Sol tinha identidade muito negativa na minha vida. Nasci no norte da Bahia no município de Jacobina, uma região da caatinga, caracterizado pela seca, então Sol era sinal de resiliência, de dificuldade no acesso a água e na produção de alimentos. Mas em 2015, o Green Peace lançou um convite para jovens do País se inscreverem no Programa Multiplicador Solar. Foram mais de 2 mil jovens inscritos e eu fui um dos 30 selecionados. Agora, o Sol se tornou símbolo de oportunidade e empregos verdes”, contou. 

Muitos estados brasileiros estão trabalhando na implantação de energia fotovoltaica em escolas públicas. A iniciativa se estende também a hospitais e os próprios prédios da administração pública.

Segundo projeções da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em 2050, 40% da matriz elétrica mundial será composta energia solar. No Brasil não será diferente, onde 38% da matriz energética será suprida por energia solar fotovoltaica nesse período.

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, no Brasil, a geração distribuída solar fotovoltaica ainda está em fase de desenvolvimento inicial. Atualmente, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica, apenas de 267 mil  possuem a tecnologia.


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