Morador instalou 64 geradores solares para suprir 100% da demanda de eletricidade
A energia solar chega está crescendo e se popularizando no Brasil. Um exemplo vem de uma propriedade de Capinzal, localizada na comunidade de Alto Alegre (SC), que recebeu forte investimento na fonte solar. Segundo o proletário Roberto Siviero (Beto), o sistema implantado foi de 23.8 kwp por meio da captação por 64 placas solares colocadas em locais estratégicos na propriedade que permitem mais intensidade na captação dos raios solares. O sistema supre 100% da demanda de eletricidade.
“Estou bastante satisfeito com o investimento que será compensado em pouco tempo por meio da economia com o consumo”, conta Beto. Ele orienta que outras famílias estudem a possibilidade de implantação, uma vez que se trata de uma energia limpa, renovável e autossustentável e ainda gera economia na conta de luz.
O sistema para geração de energia elétrica a partir da radiação solar é formado basicamente por placas fotovoltaicas e por um inversor. A partir do momento em que a energia elétrica é produzida nos painéis, é armazenada em baterias (off-grid) ou injetada diretamente na rede elétrica convencional (on-grid). Esta última gera crédito e abatimento na conta junto a distribuidora local. Caso seja produzida energia excedente, os créditos podem ser utilizados em outro imóvel que o produtor tenha cadastrado desde que seja coberto pela mesma distribuidora de energia, e o prazo para uso do crédito é de seis meses.
O retorno desse investimento chega, em média, com cinco anos de uso do sistema. Assim a economia de energia permanecerá 25 anos, tempo médio de vida útil do sistema.
Recentemente, o Brasil de atingiu a marca de 2 gigawatts (GW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.
Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do País, num total de 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede e mais de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais.
Em número de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,60% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,99%), consumidores rurais (6,25%), indústrias (2,68%), poder público (0,43%) e outros tipos, como serviços públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).
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