Estimativa da prefeitura é que, ao final do projeto, o município irá economizar, aproximadamente, R$ 145 mil por ano nas faturas de energia elétrica
Em breve, o município de Itá, em Santa Catarina, contará com dois sistemas de geração de energia solar para abastecer prédios públicos, como postos de saúde, escolas e secretarias. Para isso, o município já licitou a obra e deu a ordem de serviço, com prazo de execução é de 24 meses. Os sistemas fotovoltaicos serão instalados no telhado da Escola Municipal Valentin Bernardi e no telhado na Creche Tio Ale. O custo total da obra é de quase R$ 950 mil com recursos do Programa de Eficiência Energética da Celesc/Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O projeto faz parte do “Cidade+Eficiente – Itá”, que tem como objetivo gerar eficiência para 24 prédios públicos do município, com a substituição de 486 lâmpadas fluorescentes compactas, 1.041 lâmpadas fluorescentes tubulares e 35 lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED, além da instalação de dois sistemas de geração fotovoltaica de energia elétrica de 75,24 kWp.
A estimativa da prefeitura é que, ao final do projeto, o município irá economizar, aproximadamente, R$ 145 mil por ano nas faturas de energia elétrica. “Já observamos uma economia com a iluminação pública em LED e agora com a construção da usina de energia solar para abastecer os prédios públicos vamos economizar mais de R$ 140 mil por ano em conta de energia elétrica, recursos que serão investidos em outras áreas”, avalia a engenheira da Prefeitura, Marta Sartoretto.
A energia solar está ganhando cada vez mais espaço, tornando-se cada vez mais acessíveis aos consumidores do mundo todo. Além da queda dos custos dos equipamentos, a maior facilidade nas maneiras de se conseguir essa energia, com o modelo de geração distribuída, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), também está contribuindo para sua expansão, seja na forma de aluguel, como a Edsun, fazendas solares, nos próprios telhados de residências, entre outros.
No mundo, dados do estudo Power Transition Trends 2020, relatório e ferramenta online da BloombergNEF (BNEF), divisão da Bloomberg, apontaram que a energia fotovoltaica foi a fonte de geração que mais cresceu em 2019: em todo o mundo, foram adicionados 119 gigawatts de capacidade de solar, o equivalente a 45% da geração de energia nova. Juntas, as fontes solar e eólica atingiram 67% da capacidade de energia elétrica adicionada globalmente no ano passado. Em 2010, essas duas fontes representavam menos de 25% do total.
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