O volume oriundo do exterior alcançou 383 MWp, conforme dados levantados pela Greener
Em relação à quantidade registrada em 2019, o volume de módulos fotovoltaicos importados pelo mercado brasileiro cresceu em 16%, alcançando a marca de 4,76 GW em 2020, segundo estudo da Greener. O relatório indica que, em dezembro, o volume importado chegou a 383 MWp. “A flutuação no volume de módulos reflete as incertezas de um mercado desafiador no ano de 2020”, aponta a empresa.
A companhia indica que, durante 2020, houve uma redução de 24% nos valores dos módulos Mono Perc. Em contrapartida, percebe-se uma inclinação ao aumento de preços nos próximos meses, representando o desempenho do mercado global.
Durante 2020, o mercado exigiu um volume total de 4,89 GW de inversores, o que corresponde ao acréscimo de 41% quando comparado ao valor observado em 2019. Já em dezembro, o volume importado atingiu 723 MW. A fabricante diz que os inversores de pequeno porte, normalmente instalados em residências, e inversores de maior porte (> 50 kW), presentes em usinas maiores, protagonizaram o cenário do mês.
Segundo pesquisa atual realizada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), mais de R$ 13 bilhões em investimentos foram conquistados pelo setor fotovoltaico brasileiro, abarcando usinas de grandes dimensões e sistemas de geração em pequenos terrenos, fachadas e telhados. Comparado aos investimentos recebidos desde 2012, os números demonstram um crescimento de 52%.
A ABSOLAR afirma que mais de 86 mil novos empregos, difundidos em todas as regiões do país, foram criados pelos investimentos realizados em 2020. Em tal ano, houve um crescimento de 62% das contratações em relação aos postos de trabalho acumulados no Brasil desde 2012. Considerando os valores calculados desde 2012, a fonte solar fotovoltaica foi responsável por mais de 224 mil empregos e mobilizou mais de R$ 38 milhões em empreendimentos.
Dentro da capacidade de geração elétrica renovável e limpa – somando os pequenos e médios sistemas instalados em fachadas, terrenos (geração distribuída) e telhados, e as usinas de grande porte (geração centralizada) –, o território brasileiro conta com 7,5 GW de potência operacional da fonte fotovoltaica. De acordo com a ABSOLAR, apesar das dificuldades enfrentadas no ano devido à pandemia, o Brasil saiu de 4,6 GW no fim de 2019, com um crescimento de 64%.
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