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Renault cede carros elétricos ao governo do Paraná

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No Brasil, os veículos da companhia, que aposta na energia solar como parte integrante do projeto, também circulam na ilha de Fernando de Noronha

A Renault acaba de ceder 10 carros elétricos (modelo Zoe) desenvolvidos pela montadora, para o governo do Estado do Paraná, a título de comodato. Os veículos serão utilizados prioritariamente para as demandas da Secretaria de Estado da Saúde durante a pandemia.  

A empresa já possui projetos de Smart Island na Europa. Em Belle-Ile-En-Mer, na França, 18 Zoe e dois Kangoo Z.E. transitam pela ilha em um serviço de carsharing e aluguel, movidos a energia solar. A ilha de Porto Santo, em Portugal, é outro exemplo de Smart Island. Por lá, 14 Zoe e seis Kangoo Z.E. atuam como armazenadores da energia solar e eólica em parte do dia, impedindo que a energia gerada seja inutilizada ou descartada. No Brasil, a companhia tem ainda seis veículos 100% elétricos usados pela administração na ilha de Fernando de Noronha, no Pernambuco.

No Paraná, segunda unidade da Federação a participar desse projeto pioneiro de mobilidade urbana na administração pública, o processo foi possível graças a uma parceria realizada entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), que tem o objetivo de estimular a adoção de políticas sustentáveis e a difusão de modelos inovadores de gestão governamental.  

O Zoe é o veículo mais vendido na Europa, com altíssima tecnologia aplicada. “Mas mais do que o carro elétrico, estamos promovendo uma solução de compartilhamento. Estamos trazendo know-how de fora para o País”, acrescentou o diretor de Comunicação da Renault do Brasil e vice-presidente do Instituto Renault, Caique Ferreira. “Para nós é um grande orgulho participar do projeto. A Renault é paranaense, estamos há mais de vinte anos no Estado. Temos mais de mil engenheiros trabalhando no Paraná para desenvolver tecnologia para toda a América Latina.”

Os veículos estão equipados com o aplicativo MoVe, desenvolvido pelo PTI, que permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas, além de outras informações. Os carros serão desbloqueados com cartões cadastrados no sistema e têm autonomia de até 300 quilômetros e velocidade limite de 135 km/h.

Saiba mais: energia solar

“Temos cerca de 22 mil veículos (18 mil carros) na frota e estamos buscando alternativas para diminuir esse contingente dentro dos conceitos de inovação e sustentabilidade”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, acrescentando que foi identificada a necessidade de gerar economia aos cofres públicos, uma vez que a frota tradicional custa aproximadamente R$ 6,60 por quilômetro rodado. 

“A ideia é otimizar a máquina pública cada vez mais, fazer mais com menos. No mundo todo o compartilhamento já é realidade”, afirmou Ratinho Junior. “Lançamos neste ano o TáxiGov, que já modernizou esse sistema no setor público, mas queremos avançar cada vez mais. A sinergia com a ABDI e o PTI é fundamental nessa estratégia.”

Estão previstos dez eletropostos de carregamento em Curitiba e Região Metropolitana. Cinco já têm locais definidos, sendo duas unidades na Secretaria da Saúde, uma no Hospital do Trabalhador, uma no Laboratório Central do Estado e uma no Jardim Botânico, e os demais serão indicados pelo Governo do Estado nos próximos dias.

Estes eletropostos poderão ser usados por carros de quaisquer montadoras. Além disso, o projeto pretende transformar Curitiba num grande ambiente de demonstração de tecnologias e modelos de negócios para mobilidade urbana. A partir dessa infraestrutura, empresas do Brasil inteiro poderão utilizar a cidade para demonstrar e testar suas tecnologias com foco nesta área.


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