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Robô movido a energia solar é aposta da Alphabet para levar mais eficiência ao agronegócio

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Dona do Google quer aumentar a eficiência da produção de alimentos usando tecnologias que incluem robótica, software e imagens de satélite

Por Cristiane Pinheiro

A Alphabet, empresa controladora do Google, apresentou o Projeto Mineral para ajudar os agricultores a aumentar a produtividade das lavouras. Trata-se de um robô movido a energia solar capaz de inspecionar safras agrícolas com o uso de análise de dados e inteligência artificial. A iniciativa visa aumentar a eficiência da agricultura e da produção de alimentos usando tecnologias que incluem robótica, software e imagens de satélite. 

De acordo com a empresa, os dados coletados pelo robô, como altura da planta, tamanho do fruto e área foliar são integrados a informações sobre o clima e a saúde do solo para “ajudar os produtores a entender e prever como diferentes variedades de plantas respondem a seus ambientes”.

“Com a criação de imagens e mapeamento da plantação no campo, os produtores podem solucionar problemas e tratar plantas individualmente, em vez de campos inteiros, reduzindo os custos e o impacto ambiental”, afirma a Alphabet. Ao monitorar longo do tempo o crescimento das lavouras, os produtores também serão capazes de fazer previsões mais precisas relacionadas ao tamanho da colheita. 

Uma postagem, a líder do projeto Elliot Grant comenta que “assim como o microscópio levou a uma transformação na forma como as doenças são detectadas e tratadas, esperamos que ferramentas melhores permitam que a indústria agrícola transforme a forma como os alimentos são cultivados”. 

Segundo a Alphabet, o Projeto Mineral está atualmente trabalhando com produtores na África do Sul, Argentina, Canadá e Estados Unidos. A ideia é fomentar a expansão das colaborações com organizações em todo o mundo.

A energia solar é alvo do Google também internamente. Em setembro, a empresa anunciou que para os próximos dez anos, que quer ter todas as suas instalações no mundo alimentadas exclusivamente por energia renovável.  Este posicionamento faz parte do plano de ação da empresa para eliminar as emissões de carbono por parte da companhia e dos parceiros interessados em adotar a mesma estratégia.

Em abril, a empresa divulgou que seus data centers vão emitir menos carbono da atmosfera, a partir de um plano que dará a oportunidade de os equipamentos utilizarem mais energia solar e eólica. O controle deste processo será realizado por meio de uma plataforma de computadores que rodará dentro dos próprios prédios da empresa. A equipe destinada para esta tarefa focou esforços para que os servidores funcionem em momentos com mais vento ou luz solar, para que as turbinas eólicas e placas solares abasteçam a maior parte de sua necessidade energética.

Já no ano passado, a companhia fez a maior compra corporativa de energias renováveis da história: um pacote com contratos de 1.600 megawatts e 18 novos acordos na área de energia. Juntas, essas operações aumentam em quase 50% sua carteira global de fazendas de energia solar e eólica, atingindo mais de 5 mil megawatts, o equivalente à capacidade de um milhão de telhados solares.


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