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Setor brasileiro de energia cumpre metas ambientais, avaliam especialistas

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Durante Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas, representantes do setor energético avaliaram que expansão do setor de energia no Brasil está alinhada com os compromissos de redução do aquecimento global

Representantes do setor energético, em audiência pública na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), avaliaram que os planos de expansão do setor de energia no Brasil estão alinhados com os compromissos assumidos pelo País para implantação do acordo de redução do aquecimento global.

O Brasil projeta para 2027 uma queda no uso dos derivados de petróleo e o aumento das fontes renováveis na matriz energética, com o uso de energia solar e eólica, biogás, gás industrial e os derivados da cana-de-açúcar, as quais atingirão quase 20% da matriz.

O evento ocorreu no dia 30 de outubro e teve como tema os biocombustíveis e a matriz elétrica nacional. O Brasil tem o compromisso assumido diante da Organização das Nações Unidas (ONU) de promover uma redução das suas emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025. Além disso, indicou uma contribuição indicativa subsequente de redução de 43% abaixo dos níveis de emissão de 2005, em 2030.

Segundo o representante do Ministério de Minas e Energia, Luís Fernando Badanhan, até 2027, o país também tem a meta de reduzir de 55,4% para 50,6% em 2027 o uso de combustíveis fósseis. “Temos uma posição favorável na questão energética em relação ao mundo. O Brasil tem hoje 43% de renováveis. Na matriz elétrica os números são melhores. Do ponto de vista de renováveis, destaque para a eólica, que subiria para 11,7% da matriz, em 2027, queda do óleo e carvão, e aumento da energia solar em 3,4%”, disse Badanhan.

Para o representante da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Lopes Sauaia, a energia fotovoltaica tem avançado exponencialmente e 93% dos brasileiros querem gerar energia limpa e renovável em suas empresas e domicílios.

“A tecnologia está acelerando sua implantação no mundo graças à redução do preço da energia solar fotovoltaica, que agora se torna acessível à sociedade”, disse, acrescentando que, apesar disso, o Brasil não é uma liderança solar e está atrasado no uso da tecnologia, no vigésimo primeiro lugar no ranking. “Ainda estamos no início em relação a países que não têm recurso solar, como Japão e Reino Unido”, afirmou.

Segundo ele, um marco legal para a geração distribuída de energia no Brasil seria um ponta pé para trazer segurança jurídica para o mercado, o consumidor e o investidor.

O primeiro semestre deste ano foi suficiente para que as instalações de sistemas fotovoltaicos no Brasil atingissem 90,77% do total instalado em 2018, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que controla o segmento de geração distribuída, que foi criado em 2012 através de sua Resolução Normativa 482.

Segundo a Aneel, foram feitas 31.896 novas conexões de micro e minigeradores à rede até o final de junho deste ano, quase o total de instalações realizadas no ano passado, que foi de 35.139 sistemas. Em investimentos, o volume já se aproxima dos R$ 4 bilhões movimentados pelo mercado de energia solar distribuída em 2018, segundo informou o estudo da empresa Grenner, referente ao 1º semestre do segmento em 2019.


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