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Setor de geração solar centralizada segue ativo com foco em projetos para 2021 e 2022, aponta execut

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Brasil foi um dos principais mercados do mundo para os negócios da companhia no primeiro trimestre

De São Paulo

Enquanto o mercado de energia solar de outros países passa por paralisação total, o Brasil segue com movimentação, especialmente na área de geração centralizada. Essa é a avaliação do gerente da Trina Solar, Daniel Pansarella. “Estamos em 30%, enquanto outros mercados pararam totalmente. Na geração distribuída, o impacto é mais aparente. Mas o segmento de geração centralizada está ativo, trabalhando nos projetos para 2021 e 2022. O mercado está olhando para frente”, declarou o executivo, durante webinar promovido pelo Fotovoltalks. 

Ele destacou que o Brasil foi um dos principais mercados do mundo para a Trina no primeiro trimestre. “Já vínhamos em uma curva crescente antes da pandemia. Mesmo na crise estamos conseguindo fazer as entregas.” Pansarella observou que o maior problema para o mercado atualmente é a instabilidade cambial do dólar. “Qual empresário consegue sobreviver com uma oscilação maluca dessas? É muito difícil se planejar. Estamos vendo dificuldades em função da COVID e outras questões. Nesse momento, são as empresas mais preparadas que vão conseguir sobreviver.”

O executivo entende que o cenário de instabilidade econômica e política não deve afetar o interesse da China em investir no país. “Eu não vejo Brasil e China distantes. Acredito que os bancos chineses vão fazer negócios com os bancos brasileiros. Financiamento é tudo para nosso setor e quando tivermos uma estrutura melhor, teremos um impulso maior para o mercado.”

Ele ressaltou que a falta de previsibilidade atrapalha a atração de investimentos. “A Trina tinha intenção de instalar uma fábrica no Brasil, chegou a assinar um memorando de entendimento. Quinze dias depois, o leilão que iria viabilizar tudo foi cancelado. Era um investimento de US$ 250 milhões.”

O executivo expressou que existe um excesso de protecionismo a uma indústria nacional que ainda não existe. “Um produto sofisticado, com tecnologia dois anos à frente do produto local não tem acesso ao FINAME. A nossa indústria solar de base ainda não foi desenvolvida. Quem vem para o Brasil opera como uma montadora, o que não dá custo de eficiência para ter um produto competitivo.”

“Precisamos de escala, qualificação e incentivos. Mas, muitas vezes, a indústria acaba esquecida e uma canetada tira do país uma empresa que está vindo com um investimento de quase R$ 1 bilhão.”


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