Em 2020, Brasil superou a marca de 3 GW no mercado de energia solar distribuída
Por Ricardo Casarin
Fornecedores e prestadores de serviços do setor solar fotovoltaico têm oportunidades de negócio em licitações de órgão públicos nos estados do Ceará, Minas Gerais e no Mato Grosso. A Câmara Municipal de Paracuru (CE) está recebendo propostas para serviço de instalação de sistema de geração fotovoltaica conectada a rede elétrica, visando a eficiência do consumo de energia. O prazo é até dia 8 de outubro.
Em Minas Gerais, a Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (FUNEPU) terá um pregão eletrônico, com objetivo de contratação de empresa especializada para o fornecimento de sistema gerador fotovoltaico conectado a rede, com o fornecimento de todos os equipamentos, materiais, mão de obra, instalação, para projeto existente da Associação Uberabense de Proteção Aos Animais. O prazo de abertura das propostas é 8 de outubro.
A Câmara Municipal de Colíder tem processo de contratação de empresa para elaboração de projeto e execução de instalação de painéis solares fotovoltaicos para sistemas de microgeração de energia e homologação junto à concessionária de energia elétrica. O prazo de abertura das propostas é 5 de outubro.
Em 2020, o Brasil superou a marca de 3 GW no mercado de geração distribuída solar fotovoltaica (GD). O volume considera sistemas de microgeração e minigeração em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Também nesse ano, o país ultrapassou a marca de 6 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, número que leva em conta também as usinas de grande porte.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte já gerou mais de R$ 31 bilhões em investimentos privados no país, criando cerca de 180 mil empregos acumulados.
Um recente levantamento da entidade apontou que a renda economizada em tarifas de energia por consumidores que possuem sistemas de GD contribuiu para mais de R$ 4,7 bilhões reinjetados na economia desde 2012, estima a ABSOLAR. Esse montante representa o dinheiro que deixou de ser utilizado para pagar a conta de luz e foi redirecionado para a compra de outros produtos, movimentando o comércio e a economia locais.
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