Edsun terá acesso aos mais de 1,1 mil condomínios geridos pela Imóveis Crédito Real
A Edsun, startup focada em energia solar, acaba de fechar parceria com a Imóveis Crédito Real para tornar a energia fotovoltaica mais acessível aos moradores de condomínios em Porto Alegre (RS). A greentech, que reúne instaladores, investidores e condomínios, terá acesso aos mais de 1,1 mil condomínios geridos pela Imóveis Crédito Real.
“Garantimos aos moradores até 30% de redução na conta de luz e, ao longo dos anos, o percentual chega a 90% de desconto sem custo algum, apenas mediante a locação da estrutura de captação solar”, explica Cristiano Meditsch, sócio de outras startups, entre elas o Vakinha.
Focada em tornar a energia cada vez mais sustentável, a startup agrupa investidores que viabilizam a compra das placas fotovoltaicas e empresas instaladoras, que projetam e garantem a manutenção dos sistemas. Dessa forma, os condomínios tornam-se independentes de complexos financiamentos bancários para tornar a energia de suas unidades ecologicamente viável. “Iniciamos nossa primeira parceria com a Crédito Real na Grande Porto Alegre e na Capital, mas a ideia é expandir o negócio para todo o território nacional”, adianta Cristiano.
Hoje, a Edsun opera no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Amazonas. A greentech atende condomínios residenciais, universidades, redes de escolas, clubes, associações, entre outras instituições e entidades.
O aluguel de placas fotovoltaicas com manutenção integrada e redução imediata de 30% do custo de conta de eletricidade sem nenhum aporte.
A energia solar está ganhando cada vez mais espaço, tornando-se cada vez ais acessíveis aos consumidores do mundo todo. Além da queda dos custos dos equipamentos, a maior facilidade nas maneiras de se conseguir essa energia, com o modelo de geração distribuída, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também está contribuindo para sua expansão, seja na forma de aluguel, como a Edsun, fazendas solares, nos próprios telhados de residências, entre outros.
No mundo, dados do estudo Power Transition Trends 2020, relatório e ferramenta online da BloombergNEF (BNEF), divisão da Bloomberg apontaram que a energia fotovoltaica foi a fonte de geração que mais cresceu em 2019: em todo o mundo, foram adicionados 119 gigawatts de capacidade de solar, o equivalente a 45% da geração de energia nova. Juntas, as fontes solar e eólica atingiram 67% da capacidade de energia elétrica adicionada globalmente no ano passado. Em 2010, essas duas fontes representavam menos de 25% do total.
Entre os anos de 2010 e 2019, a energia fotovoltaica avançou 1.400%, saltando de 43,7 GW para 651 GW no final de 2019. Em percentuais, a fonte solar foi responsável por 2,7% da eletricidade gerada no mundo, vindo de 0,16% no início da década. No mesmo período, a solar ultrapassou a eólica e se tornou a quarta maior fonte de energia elétrica em operação no mundo, atrás apenas do carvão (2.089 GW), do gás (1.812 GW) e da hídrica (1.160 GW).
O relatório da BloombergNEF (BNEF) acompanha dados detalhados sobre geração de energia e capacidade instalada. As informações cobrem 138 países e, em separado, a BNEF acompanha diariamente a produção de energia em 25 dos maiores mercados do mundo.
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