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Sun Mobi atinge 2 GWh de produção de energia solar após três anos de atuação

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Empresa já forneceu energia limpa para 117 unidades consumidoras instaladas em 27 municípios

Por Ricardo Casarin

A Sun Mobi atingiu 2 GWh de produção de energia solar após três de operação. Desde 2017, quando inaugurou sua primeira usina em Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo, a empresa forneceu energia limpa para 117 unidades consumidoras instaladas em 27 municípios. De acordo com a companhia, o volume gerado foi 5% maior do que o previsto considerando as condições técnicas das usinas.

“Além de clientes satisfeitos, ficamos muito contentes por constatar o impacto ambiental positivo do projeto: até agora, nossas usinas evitaram a emissão de 107 toneladas de gás carbônico por meio do acionamento de térmicas a combustíveis fósseis”, destacou a sócia da Sun Mobi, Alexandra Januário Susteras, sócia da empresa, acrescentando que isso equivale à recuperação de uma área de 4 mil m2 de florestas.

O excedente de 5% em relação à capacidade das usinas está ligado principalmente às condições climáticas observadas nos últimos anos. “Esse resultado confirma a vantagem de o país complementar sua matriz elétrica com energia solar: se o clima fica mais seco e as hidrelétricas geram menos, as plantas solares produzem mais e ajudam a compensar”, avalia o sócio Guilherme Susteras.

Nesses três anos, a planta de Araçoiaba foi ampliada para 400 kWp e uma nova unidade foi instalada em Porto Feliz (1 MWp). Com isso, são produzidos em média 165.000 kWh por mês, que são fornecidos a clientes residenciais e comerciais por meio da rede de distribuição da CPFL Piratininga. A perspectiva da empresa é, até o final do ano, viabilizar novos projetos para ampliar seu parque gerador para 10,41 MWp.

O objetivo é atender consumidores interessados em usar energia solar, mas que não têm condições de investir em sistemas próprios. “Nosso modelo de negócios permite a democratização da energia solar, pois o pacote de serviços pode ser contratado por empresas ou famílias sem recursos ou condições técnicas de ter painéis solares”, explica Susteras, referindo-se em particular a moradores de apartamentos ou imóveis alugados.


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