Instalação será construída pela Rovema Energia, com investimentos de R$ 8 milhões
O município de São Francisco do Guaporé, em Rondônia, ganhará uma usina fotovoltaica com investimentos de R$ 8 milhões, da Rovema Energia S.A. A estimativa é que a obra seja concluída até maio de 2020. O investimento vai estimular a geração de empregos na cidade e atrair novos investimentos, contribuindo para a economia da região.
A usina terá capacidade de geração de pico de 2.000 kW. A Rovema Energia S.A. anunciou recentemente outros investimentos em Rondônia. Segundo a companhia, o total investido pela companhia em 2020 será de mais de R$ 38 milhões, com capacidade pico de até 13.500 kW, incluindo outros municípios do estado que fazem parte dos projetos de implantação de sistemas de geração fotovoltaica.
A diretora da Rovema Energia, Anadely Barofaldi, destaca que as usinas solares têm o objetivo de atender à necessidade das localidades em que atuam, com proposta sustentável e ambientalmente correta. “Um dos destaques é a cidade de Machadinho D´Oeste, onde a usina instalada com capacidade de geração de 2.000 kW dobrará de tamanho com novos investimentos”, disse a diretora.
Os rondonienses também têm apostado na instalação de placas solares nos telhados das residências. Segundo a Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica em Rondônia, houve um aumento de 540% no número de projetos de instalação de placas solares aprovadas no estado na comparação entre 2018 e 2019. No ano passado foram 195 projetos aprovados ante 1248 até outubro deste ano.
O principal objetivo dos consumidores é o de economizar energia elétrica, além disso a garantia dessas placas pode chegar a 25 anos. A concessionária recebe por mês cerca de 300 pedidos para ligações de energia solar na rede. Ao todo, são 900 consumidores que já geram a própria energia elétrica no estado. Em 2018, o excedente gerado para a rede (energia gerada e não consumida pelos clientes que têm energia solar) foi de 86 mil MW.
No estado, já são 109 projetistas cadastrados junto à concessionária e podem iniciar os processos para instalação dos equipamentos. Em Porto Velho, David Barbosa e Maria Luiza Nogueira pagavam cerca de R$ 450 por mês de conta de energia. A expectativa do casal é que esse valor seja reduzido em 90% com o uso das placas solares que instalaram recentemente no imóvel da família.
“Precisamos de um sistema e mais fácil, para sobrar um pouquinho pra nós também”, comenta a aposentada. Por sua vez o empresário do ramo de energia solar em Porto Velho, Augusto Oliveira, notou que a procura pelo sistema dobrou em apenas dois meses e meio de loja aberta. “A procura vem aumentando gradativamente, desde pequenas empresas, residências e grandes comércios e indústrias também”, contou.
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