Segundo a companhia, apesar da queda da demanda, causada pelo impacto da pandemia, produção foi mantida nas fábricas da China, Malásia, Tailândia e Vietnã
Por Ricardo Casarin
A Trina Solar reportou um crescimento de 37% em embarques de módulos no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando um volume de 5,840MW. A companhia afirmou que, apesar da queda da demanda, causada pelo impacto da pandemia de COVID-19, a empresa foi capaz de manter a produção em suas fábricas na China, Malásia, Tailândia e Vietnã.
Os embarques registrados na primeira metade de 2020 quase igualaram os volumes totais de 2016 e 2018, e quase dois terços do resultado anual recorde de 8,757MW, alcançado em 2019. A contabilidade excluiu módulos utilizados em projetos desenvolvidos pela própria Trina.
Os embarques realizados fora da China cresceram bastante no período, com 1.071 MW enviados para a América do Norte, principalmente a partir do Vietnã, para evitar tarifas de importação que cresceram 238% no último ano. Embarques também avançaram para Europa, em 60%, totalizando 1,170 MW, e para América Latina, em 162%, atingindo 508 MW.
A Trina Solar informou uma receita operacional de US$ 1,82 bilhão no primeiro semestre do ano, aumento de 16,56% na comparação com o mesmo período de 2019. O lucro líquido do período, atribuível aos acionistas, foi de US$ 71,7 milhões, um crescimento anula de 245,81%.
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Recentemente, a companhia anunciou uma séria de investimentos em expansão da capacidade, incluindo 7.6GW adicionais para a produção de wafers de 210mm na planta de Yancheng, na China, ao mesmo tempo em que irá atualizar a produção de outros 2,4 GW já existentes na mesma unidade, totalizando 10 GW de capacidade dedicada ao nov módulo Vertex.
Também serão implementadas novas capacidades na Malásia, Tailândia e no Vietnã, somando 2.5 GW. A Trina Solar estima capacidade produtiva de 26GW para células e 28.4GW para a montagem de módulos ao final de 2021.
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A empresa afirma que essas iniciativas irão acelerar a inovação tecnológica dentro da indústria e também fornecer um espaço mais amplo para reduzir os custos de equilíbrio de sistema (BOS) e de paridade de energia (LCOE) por parte do sistema, para garantir um rendimento estável para os clientes.
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