Objetivo da empresa é ter 100% de suas unidades abastecidas por energia limpa e renovável
Desde setembro deste ano, o Centro de Distribuição (CD) da Frescatto Company – referência nacional no setor de pescados – instalado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), usa apenas energia solar para abastecer as operações. A medida é a continuação do plano da empresa fluminense de utilizar somente energia limpa em suas unidades.
A primeira a passar pela mudança foi a unidade fabril instalada no município de Duque de Caxias (RJ), com a instalação de 216 placas alugadas na fazenda solar da empresa Órigo, ocupando 450 metros quadrados do empreendimento. Neste caso, a geração de aproximadamente 205.840 kWh por ano tem objetivo de ganho ambiental. A unidade passará ainda neste ano por uma ampliação que deve triplicar o espaço ao custo de R$ 1 milhão.
Cada unidade, explicou a gerente comercial da Frescatto Company, Mariana Vilela, terá um modelo de energia limpa de acordo com as necessidades e as características locais. Neste ano, o Centro de Distribuição do Rio de Janeiro também passará por transformação e no próximo ano, a unidade de São Paulo.
“Desde 2016 a Frescatto está num movimento pelo uso de energia renovável. Começamos pela unidade industrial, que é a que mais consome, passando pelos centros de distribuição. Essa é apenas uma das ações de responsabilidade ambiental da empresa e agora, em novembro, elas vão se integrar em um plano de sustentabilidade baseado em três tópicos: preservação dos recursos hídricos; neutralização da pegada de carbono e redução e tratamento dos resíduos”, explicou.
Há 75 anos no mercado de pescados, ter água limpa é fundamental para que seus produtos cheguem ao mercado. A empresa preza pela questão ambiental diante dos desafios enfrentados pelo planeta e também como estratégia de negócios.
“A questão da responsabilidade é determinante para manter e atrair parceiros. As grandes redes de supermercados, especialmente as multinacionais, por exemplo, exigem certificações de boas práticas dos seus fornecedores”, afirmou Mariana.
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