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Universidade Federal de Juiz de Fora discute perspectivas da geração distribuída

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Programação contou com membros da Petrobrás e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), além de alunos egressos da instituição

A Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, recebeu, no dia 8 de novembro, representantes dos principais órgãos do setor elétrico do país para discutir sobre ‘Perspectivas e desafios da utilização de recursos energéticos distribuídos (REDs)’. Atualmente, dos sistemas residenciais de energia solar fotovoltaica até os geradores à diesel para estabelecimentos comerciais, os REDs têm mudado a forma como os brasileiros consomem energia.

A programação contou com membros da Petrobrás e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), além de alunos egressos da UFJF que, atualmente, ocupam cargos representativos no setor nacional, como o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral. “É uma oportunidade interessante para os estudantes, pois oferece contato com profissionais do setor e com um assunto contemporâneo e extremamente atual”, avaliou.

O tema é de grande relevância por representar uma grande mudança de paradigma no papel do consumidor no modo como a energia é gerada e distribuída no país. Para a professora do Departamento de Energia Elétrica e uma das organizadoras do evento, Janaína Gonçalves de Oliveira, de uma perspectiva técnica, é uma ótima oportunidade dialogar com profissionais que estão inseridos na regulação e no planejamento do sistema. “A pesquisa científica é inerente a esse processo de transformação que o sistema elétrico está sofrendo. Mesmo que um pesquisador da área não trabalhe diretamente com os recursos energéticos distribuídos, ele vai ser afetado por essa mudança”, destacou.

A iniciativa também contou com a organizada dos professores do Departamento de Energia Elétrica, André Marcato e João Passos, em parceria com o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e a empresa Deode Inovação e Eficiência.

A energia solar fotovoltaica ganha cada vez mais espaço no Brasil e atualmente essa fonte de energia já ocupa a 7ª posição na matriz elétrica nacional, ultrapassando a nuclear. Hoje, sua presença é vista em grande quantidade em pelo menos três estados brasileiros e ao menos quatro capitais. A previsão é que até 2030 os sistemas fotovoltaicos deverão atingir 2,7 milhões de unidades consumidoras, diminuindo a geração de energia suja, reduzindo os custos, entre outros benefícios.

De acordo com pesquisa do Sebrae, mesmo diante de algumas dificuldades enfrentadas pelos empresários do segmento, como do ambiente legal, tributação e financiamentos, a estimativa é a de que até o próximo ano surjam cinco mil empresas instaladoras de micro (até 75Kw) e minigeração (de 75Kw até 5Mw) de energia. Essa expectativa pode abrir de 25 a 30 novos empregos locais por Megawatt (MW) por ano.

Nesse sentido, a perspectiva é otimista para o empresário que investe no segmento em relação ao crescimento do setor no Brasil e no mundo. “O mercado vem crescendo bastante, além disso, o preço das placas solares também vem caindo”, comenta a analista do Sebrae, Andrea Faria. Isso vem sendo observado a partir de 2013, conforme Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).


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