Universidade Federal de Juiz de Fora instala energia solar

Instituição investiu R$ 2 milhões na aquisição de 27 módulos geradores de energia fotovoltaica

A Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, anunciou um investimento este ano no valor de R$ 2 milhões para o desenvolvimento de ações sustentáveis, ligadas especialmente à energia solar. A instituição investiu R$ 2 milhões na aquisição de 27 módulos geradores de energia fotovoltaica. As placas, que totalizam 500 kWp de potência, serão instaladas, nos próximos 60 dias, pela Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra).

As placas fotovoltaicas, responsáveis por colher energia solar e propiciar sua transformação em energia elétrica, serão instaladas nos telhados de cinco unidades do campus Juiz de Fora: Edifício Itamar Franco, na Faculdade de Engenharia; Instituto de Artes e Design (IAD); biblioteca do Instituto de Ciências Exatas (ICE); e nas faculdades de Economia; Comunicação (Facom); e Odontologia.

“A iniciativa visa a manutenção consciente dos recursos naturais, que resulta em diversos benefícios para o meio ambiente, como diminuição do desmatamento, redução de emissão de gases do efeito estufa, e redução de poluição por fontes contaminadoras, como carvão, dentre outros”, comentou Márcio Resende, coordenador de Manutenção Elétrica, Eletrônica e Gestão, da Proinfra, acrescentando ainda que esta realização representa um novo cenário para a Universidade, com a utilização dessa importante fonte de energia alternativa, que se utiliza de tecnologia econômica, renovável e que, principalmente, contribui para um país mais sustentável.

Além do benefício sustentável, a energia elétrica gerada será injetada no sistema de distribuição de energia convencional e vai contribuir com cerca de 15% do total que a Universidade demanda.

Segundo Resende, o tempo de retorno do investimento está previsto para ser em quatro anos e meio. Além disso, todas as edificações presentes no campus serão beneficiadas, pois a energia gerada vai ser distribuída por toda a rede elétrica existente.

A Universidade conta com um laboratório de energia solar e promove cursos no segmento. Ministrado desde 2015, o curso assume a responsabilidade de qualificar pessoas para o mercado de trabalho em energia solar fotovoltaica.

“Geralmente, esse tipo de curso é pago e não costuma ser barato. Quando promovemos a atividade, capacitamos a comunidade, mas também promovemos a interação e o aperfeiçoamento das técnicas de ensino, ao permitirmos que nossos alunos atuem como professores”, explica o coordenador do projeto, André Ferreira. Além disso, o professor da Engenharia aponta que o curso de extensão permite que os integrantes tenham contato com as questões práticas, legislativas e de percepção para analisar se o projeto fotovoltaico é viável em determinados ambientes.

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