Usina solar vai abastecer órgãos públicos em Manoel Viana, no Rio Grande do Sul

Com investimento de mais de R$ 900 mil, empreendimento é projetado para produzir energia sustentável usada na iluminação pública e também para prédios da administração

O município de Manoel Viana, no Rio Grande Sul, ganhará uma usina de geração de energia fotovoltaica. Com investimento de mais de R$ 900 mil, o projeto deverá se tornar um marco histórico para a cidade rumo a um futuro de desenvolvimento. A usina é projetada para produzir energia sustentável para iluminação pública e também para o funcionamento de órgãos públicos. 

A proposta prevê a instalação de placas fotovoltaicas que irão gerar energia produzida pela luz solar, mesmo em dias nublados ou chuvosos. Segundo informações da prefeitura, como os sistemas serão conectados à rede, não existe a necessidade de armazenamento de energia, pois quando o uso é maior que a produção (a noite, por exemplo), a energia é importada da rede da concessionária. 

Quando a geração de energia é maior que o uso, o excedente é exportado para a rede. Desta forma, o usuário recebe créditos e economiza na fatura de energia elétrica. Não foram divulgados mais detalhes sobre o tamanho da usina e a quantidade de energia elétrica gerada pelas placas.

A discussão sobre a implementação da usina começou em dezembro de 2018. Na ocasião, o projeto de eficiência energética para troca de todo o sistema de iluminação interna com luminárias tubulares LED, e para a iluminação externa (pública, pátios e a Ponte) de luminárias LED pontuais resultaria numa economia de energia anual de R$ 194.438,97.

Já a estimativa de um sistema fotovoltaico, com a implantação de uma usina de pequeno porte, com uma área de 1.300m², e de investimento de R$ 679.956,17, geraria um retorno econômico estimado em média de 5,4 anos. “O projeto deve ser um marco para o município e região na área de sustentabilidade”, destacou o prefeito de Manoel Viana, Gustavo Medeiros.

Mercado solar 

A fonte fotovoltaica está amplamente difundida no Rio Grande do Sul, sobretudo por meio do modelo de geração distribuída, no qual o próprio consumidor produz a sua energia, começa a dar passos no caminho de empreendimentos de maior porte no Estado.

O Rio Grande do Sul está em segundo lugar no ranking estadual de geração distribuída, com maior potência instalada no País, somando 402,4 MW. O Estado perde apenas para Minas Gerais, com 594,3 MW instalados. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

A transformação de energia solar se destaca como uma das opções mais importantes do ponto de vista ambiental, por tratar-se de uma fonte de energia limpa, renovável e abundante. A competitividade vem crescendo em relação a outras fontes de energia e o Rio Grande do Sul oferece condições naturais excelentes para a sua viabilização.

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