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Vendas de veículos eletrificados cresce mais que o triplo no primeiro semestre de 2020

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Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei) destaca que maioria dos associados moram em casas que têm energia solar, sem gasto para carregamento

No Brasil, o interesse por carros elétricos cresce acompanhando a tendência mundial como alternativa ao uso de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o total de vendas de veículos eletrificados no primeiro semestre de 2020 foi mais que o triplo do observado no mesmo período de 2019, com aumento de 221% (de 2.356 unidades vendidas para 7.568), mesmo com os efeitos da pandemia do coronavírus.

Na contramão desse crescimento, as vendas de veículos movidos a combustíveis fósseis tiveram queda de 50,5% na produção e de 38,2% nas vendas no primeiro semestre de 2020 – em relação ao mesmo período de 2019.Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O presidente da Associação Brasileira dos proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei) destaca que, além da economia de combustível, já que o carro elétrico gasta R$ 0,08 de km rodados de energia elétrica, enquanto o carro a combustão, certa de R$ 0,45, os benefícios vão além. 

“Muitos dos associados da Abravei moram em casas que têm energia solar. Então, ao chegar em casa, colocam o carro para carregar e em cerca de 8 horas ele está totalmente carregado sem nenhum gasto com energia. Isso é fantástico”, ressalta o presidente da associação. 

Hoje, o valor médio de um carro elétrico é de R5 150 mil. Ele explica que no Brasil já existem 15 modelos diferentes de veículos e três tipos de veículos eletrificados: veículos elétricos plug-in, recarregáveis na tomada; híbridos, que funcionam a combustão e de forma elétrica; e, por último, o não plug-in, que são aqueles totalmente elétricos e funcionam por meio de uma bateria.

Para carregar esses veículos, o Brasil conta com 300 eletropostos, que estão espalhados em shoppings, supermercados, centros comerciais etc. Markiewicz destaca que o carregamento é muito rápido. “Você resolve suas coisas nos estabelecimentos, e em 40 minutos tem 60% da sua bateria carregada, por exemplo”, conta.

O carro também tem baixa manutenção. “Esse veículo não dá problema, não tem óleo, correia, água. Até o momento, eu só troquei o fio do ar condicionado”, diz. Já em relação a baterias, ao custo ainda é alto, mas a garantia geralmente é de 8 anos e dura cerca de 12 anos. Além disso, quando descartada, ela tem mais 20 anos de vida útil e pode ser reciclada.

Na cidade de São Paulo, mesmo em dias de rodízio, os veículos elétricos têm livre circulação. Já no Distrito Federal, o decreto Nº 39272 de 2018 afirma que, para estacionamentos e garagens privados com mais de 200 vagas, deve ser reservado 0,5% do total de vagas com ponto de recarga exclusivo para automóveis elétricos.

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Uma das maiores reclamações dos consumidores é a falta de pontos de parada para carregamento de carro elétrico na estrada e ainda não há iniciativas do governo federal em relação a redução de impostos.

“O mercado está olhando para este segmento que está em evolução e o Brasil não pode perder essa oportunidade. Temos que acompanhar a evolução”, avalia o presidente da Abravei.


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