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Vivemos o momento de integrar políticas de mobilidade e energia limpa, diz BYD Brasil

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Para Adalberto Maluf, executivo da companhia, pandemia do novo coronavírus serve para repensar o modelo de desenvolvimento que queremos para nosso País e nossa economia  

Por Ricardo Casarin

A pandemia de COVID-19 deve causar uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento econômico e propiciar uma oportunidade de integrar políticas de mobilidade elétrica e energia limpa, avalia o diretor de sustentabilidade da BYD Brasil, Adalberto Maluf. “A pandemia traz desafios muito grandes. É o momento de repensar o modelo de desenvolvimento que queremos para nosso país e nossa economia”, declarou o executivo, em um webinar promovido pela NurnbergMesse Brasil.

Ele acredita que seria importante que a reposta do poder público à crise inclua investimentos em soluções que ajudem na transição para um modelo de energia limpa. “O desafio é integrar a energia solar com a mobilidade elétrica, qualificar o transporte público. O mundo caminha muito rapidamente para um novo modelo de energia, descarbonizada, descentralizada e mais digital, e, infelizmente, o Brasil está ficando para trás.”

“Talvez essa seja a oportunidade de integrar essas políticas, não só para ver um parque produtivo no país, mas para reduzir a poluição e melhorar a qualidade de vida. Podemos sair de uma emergência de saúde para uma nova economia, mais integrada e mais verde”, aponta.

Maluf destaca que cidades com maior índice de poluição sofrem com maior probabilidade de mortes por COVID-19. “Após a epidemia, vamos olhar esses números e os impactos da vida urbana na saúde e buscar modais mais eficientes. O transporte público vai ter que se reinventar, ser mais limpo, mais moderno e ter mais oferta, para evitar excesso de lotação.”

Em relação a recente queda nos preços do petróleo, o executivo entende que esse cenário não deverá alterar a tendência de longo prazo para uma transição para uma matriz energética mais limpa. “No curto prazo, o preço mais baixo pode fazer com que as pessoas tenham mais estima pelo carro com motor à combustão. Mas vivemos uma nova realidade, com políticas públicas voltadas para o combate às mudanças climáticas. Foram criadas muitas legislações e metas de redução de poluentes.”

Ele ressalta que o preço da energia solar também está caindo. “Faz sentido investir no carro elétrico. Vamos viver uma economia na qual essas novas tecnologias vão ter uma importância muito grande. As previsões para fontes renováveis e mobilidade elétrica são muito boas. Vale lembrar que o Brasil saiu de 4 mil para 12 mil carros elétricos vendidos entre 2016 e 2019, um aumento de 300%. Só em janeiro de 2020, houve crescimento de 400% na comparação anual. É um processo econômico, o preço da bateria está caindo. Acredito que essa trajetória de crescimento vai continuar.”


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