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Águas de Portugal investe em energia solar flutuante, eólica e hidrogênio verde

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Investimento no projeto é da ordem de 370 milhões de euros

Por Cristiane Pinheiro

Com o objetivo de ser neutro em carbono e energeticamente autossustentável por meio de 100% de fonte renovável até 2030, o Grupo Águas de Portugal vai investir 370 milhões de euros no projeto para reduzir consumos energéticos, aumentar a produção própria de energia a partir de fontes limpas, como biogás, eólica, hídrica e solar fotovoltaico, incluindo solar flutuante.

Além disso, a conta de eletricidade que hoje está por volta de 65 milhões de euros por ano deve passar a ser apenas 25 milhões de euros, graças à produção própria de energia e redução dos consumos. A empresa ainda tem planos para produzir hidrogênio, que deve atingir a produção de 708 GWh por ano, ou seja, cerca de 25 vezes mais da atual produção.

Especificamente, para o segmento de energia solar, o grupo desenvolve ainda um projeto de produção de energia fotovoltaica em diversas instalações das suas empresas, em todo o país, cuja entrada em funcionamento pleno está previsto para 2022.

O projeto, denominado SOLAR III, prevê a instalação de 68 centrais fotovoltaicas e tem um investimento associado de aproximadamente 15 milhões de euros. Os painéis fotovoltaicos que serão instalados terão uma potência total superior a 21 MW, sendo que 90% da energia produzida (cerca de 32 GWh/ano) se destina a autoconsumo das instalações.

O desenvolvimento deste projeto permitirá aumentar de 30 para 65 GWh/ano a produção de energia de fonte renovável no Grupo. As empresas do Grupo registram um consumo de eletricidade da ordem dos 700 GWh/ano, correspondendo a cerca de 1,4% de toda a energia elétrica consumida em Portugal.

Os gastos com eletricidade representam cerca de 50% dos custos operacionais do Grupo, sendo a gestão da energia uma das suas prioridades estratégicas no quadro da promoção de níveis de eficiência que garantam a ecoeficiência e a sustentabilidade das suas operações de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais.

Com vistas a melhorar o seu desempenho energético, o Grupo tem em execução o Plano de Eficiência e de Produção de Energia (PEPE), que contempla o aumento da produção própria, por meio da maximização do aproveitamento energético dos ativos e recursos endógenos, a redução de consumos e a melhoria das condições de aquisição de energia elétrica.

Em conjunto com a redução de consumos de energia decorrente da implementação do PEPE, o projeto SOLAR III permitirá uma redução de emissões de gás carbônico estimada em 36 mil ton/ano no ano de funcionamento pleno, previsto para 2022.

Com gastos energéticos superiores a 725,1 GWh por ano, em 2019 — mais de 1,4% do consumo de energia elétrica no país –, o Grupo é hoje o maior consumidor público de energia elétrica em Portugal. Através do Programa de Neutralidade Energética ZERO, a empresa espera neutralizar o equivalente a 746 GWh — consumo energético estimado para 2030 –, o que representa uma neutralidade energética de 105,3%, bem como uma neutralidade carbônica equivalente.


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