De acordo com a ABSOLAR, o sistema de energia fotovoltaica assume uma finalidade estratégica quanto ao crescimento socioeconômico e sustentável do país
O mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indica que o estado de São Paulo produz mais de 500 megawatts (MW) operacionais em geração distribuída (GD) fotovoltaica. Diante disso, a região ocupa o segundo lugar no ranking estadual de GD obtida pela fonte solar no país.
A instituição também levantou dados os quais revelam que o território paulista conta com a atuação de 53.294 sistemas usando essa fonte de energia, difundidos por 632 cidades e abastecendo aproximadamente 62.262 consumidores. Nessa perspectiva, 98% de todos os municípios do estado têm ao menos um sistema solar fotovoltaico em atividade.
A geração de energia fotovoltaica do estado é liderada pelo município de Presidente Prudente, com 17,8 MW em atividade, representando 0,4% da produção brasileira.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta a importância estratégica que São Paulo carrega em relação à produção nacional de energia solar fotovoltaica, permitindo o seu desenvolvimento. “O estado paulista possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”.
Segundo o mapeamento, Santa Catarina produz 200 megawatts, fazendo com que a região preencha o sétimo lugar do ranking estadual que leva em consideração os valores operacionais em geração distribuída por meio da fonte solar. Sendo assim, o território catarinense abarca 15.989 sistemas ativos, distribuídos em mais de 285 cidades e equipando cerca de 20.879 consumidores.
Dessa forma, mais de 96% de todos os municípios do local dispõem de pelo menos um sistema solar fotovoltaico em exercício. O protagonista do estado é o município de Blumenau, que assume o primeiro lugar.
“A energia solar fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, relata Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR. Desse modo, ele destaca a possibilidade de realização dos objetivos ligados ao desenvolvimento sustentável e socioeconômico em todo o Brasil por meio do papel estratégico que a energia solar fotovoltaica carrega diante dessa questão.
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