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A indústria de estruturas metálicas é atraída pelo mercado de energia solar

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A indústria de estruturas metálicas é atraída pelo mercado de energia solar

As empresas fazem investimentos para entregar os equipamentos de fixação para os painéis fotovoltaicos, que estão com demanda crescente

A demanda por equipamentos de fixação para painéis fotovoltaicos está cada vez maior, o que atrai o foco das empresas que fabricam estruturas metálicas. Porém, existem desafios a serem superados, como o aumento do preço das matérias-primas e o valor crescente do dólar.

O gerente comercial da Brametal, Maurílio Hidalgo, conta que é preciso agora trazer mais produtos para o portfólio da empresa, já que a forte demanda do setor de transmissão já é atendida. “Temos expectativa de ganhar uma fatia importante no mercado solar. Ajustamos nosso foco, entendemos que é um setor promissor com muita demanda. Estamos nos lançando como alternativa”, diz Maurílio.

A Brametal está investindo pesado na construção de uma fábrica, situada no Espírito Santo, mais precisamente na cidade de Linhares. O investimento chega a 7 milhões de reais e servirá para que a fábrica possa produzir estruturas de fixação, rastreadores e outros produtos fotovoltaicos. “Somos tradicionais em transmissão, mas ainda não temos o mesmo nome na solar. Estamos avançando na geração distribuída para criar esse portfólio”, avalia o profissional.

Segundo Maurílio, a empresa possui 30 MWp de estruturas fixas que já estão instaladas. Agora a meta é chegar a 10 MW com os rastreadores fornecidos antes de 2022.

A Brafer também segue um histórico parecido. A empresa atua há mais de 30 anos e há cerca de 5 anos começou a focar o mercado solar. No começo, foi feita uma joint-venture com a empresa Nclave, e agora a empresa desenvolve sua atuação “solo” desde 2020. “Estamos fazendo orçamento por todo o Brasil. Vemos maior concentração de investimentos em geração centralizada em Minas Gerais e Nordeste, enquanto a GD está mais espalhada por todas as regiões”, comenta o diretor técnico da empresa, Pasquale Garofani Tsingos.

Segundo Pasquale, a empresa teve um crescimento de 20% no segmento de energia fotovoltaica em 2019 e 2020. “Ainda é um desempenho tímido, mas estamos nos organizando, criando um histórico e fazendo nosso nome.”

Já a Solar Group teve um crescimento de 300% no faturamento, sendo o foco integralmente voltado às estruturas de kits fotovoltaicos. Pablo Larrieux, diretor de marketing da empresa, avaliou que o primeiro trimestre de 2021 foi positivo, mas em abril houve uma retração, por conta da pandemia. “Com a aceleração da vacinação, notamos uma retomada desde julho. Acreditamos que essa tendência se mantenha até o final do ano”, afirma Pablo.

A Solar Group, que é especializada no mercado de geração distribuída, conta com uma fábrica em Santana do Parnaíba, São Paulo. A fábrica foi inaugurada em 2020 e conta com um bom desempenho até então. “O crescimento do mercado tem sido fantástico e é muito complexo garantir a velocidade de fornecimento que o cliente demanda. Temos possibilidade de expandir a capacidade das fábricas atuais e também planejamos investimentos em automação das linhas”, declara o diretor de marketing da empresa.

A situação da matéria-prima e do câmbio

A variação de preços afeta o setor de estruturas metálicas, que precisa do alumínio e do aço para fabricar os produtos. Com a alteração dos preços e a valorização do dólar, tanto as matérias-primas quanto os demais equipamentos do setor solar tiveram um aumento expressivo do preço desde o começo da pandemia.

“O reajuste de matéria-prima tem sido um caos, muita volatilidade e falta de insumos. Vimos negócios recuarem por causa desse cenário”, avaliou o diretor técnico da Brafer. Segundo ele, a tendência de alta dos preços deve continuar por conta do consumo aquecido e da retomada de investimentos da China e Estados Unidos.

Conforme afirma o profissional, para fazer projetos solares, é preciso investir muito mais do que era necessário antes da pandemia. “Os componentes elétricos também estão mais caros. De qualquer forma, ainda vale a pena, porque o custo de energia também subiu, causando um efeito de compensação.”

Já Maurílio Hidalgo, da Brametal, entende que a empresa pode comprar um grande volume de matéria-prima agora e não sofrer tanto os impactos dos futuros preços. “Temos essa condição diferenciada para atender a demanda até o final do ano.”

Por fim, Pablo Larrieux, da Solar Groups, afirma que a empresa investe em desenvolvimento e pesquisas para baixar custos. Na opinião dele, o repasse do preço pode se tornar a única opção, mas será sempre a última alternativa a ser considerada. “Sempre tentamos o possível para garantir propostas de valor atrativo.”


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