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Araxá Solar vê faturamento crescer dez vezes em 2020

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Empresa avalia que tendência de maior migração para o mercado livre de energia impulsiona setor de geração centralizada 

Por Ricardo Casarin

A Araxá Solar está apresentando um faturamento dez vezes maior em 2020 em relação ao ano passado, afirma o diretor e sócio da companhia, Rodolfo Pinto. Com foco em grandes projetos de geração centralizada, a empresa prevê uma continuidade do crescimento do setor nos próximos anos, impulsionado por uma tendência de maior migração de consumidores para o mercado livre de energia.

“O faturamento da Araxá é de R$ 40 milhões em 2020, dez vezes maior do que no ano passado. Começamos obras muito maiores e nunca tivemos um momento tão pujante. Acreditamos que o cenário continuará positivo no próximo ano”, declarou o executivo, em entrevista ao Portal Solar.

Ele revela que a pandemia de covid-19 teve poucos impactos nos projetos desenvolvidos pela companhia. “Estamos em processo de construção de dois grandes empreendimentos e eles não pararam de forma brusca. Houve impactos, como alguma perda de produtividade, mas as obras seguem.”

Pinto também conta que o adiamento dos leilões geração não representou uma preocupação para a Araxá. “A maioria dos nossos projetos é estruturada para o ambiente de livre contratação. O adiamento traz a leitura que a demanda por energia vai diminuir, o que é ruim, mas não atrapalha tanto o mercado livre.”

“Esse segmento apresenta um grande crescimento, mesmo que não haja aumento da demanda, em função da migração de consumidores do mercado cativo. É claro que, com o cenário de pandemia, os investidores dão um passo para trás e buscam entender a situação, mas as expectativas são melhores agora em relação a março”, aponta.

O executivo acredita que a fonte solar fotovoltaica traz a possibilidade de um novo tipo de investidor no mercado de energia. “Geralmente, são as grande companhias e fundos de infraestrutura que atuam, em razão do alto capex necessário. A solar traz um novo formato, que permite projetos menores de geração distribuída e pequenas usinas centralizadas. Isso abre espaço para captação de outro perfil de investidor.”

“Todos podem encontrar um tamanho adequado de investimento, o que não é possível em outras formas de geração. Com a fonte solar, estão surgindo veículos de investimentos mais parecidos com o setor imobiliário do que com o próprio setor de energia”, avalia.

Pinto entende que a forte valorização do dólar em relação ao real, registrada nos últimos meses, é um problema para o setor, mas não chega a ser um impeditivo para novos projetos; “Afeta o custo do capex, todos os equipamentos são indexados ao dólar. Sentimos que alguns investidores foram impactados, mas é tudo gerenciável.”

“Algumas perdas são naturais, mas o que vemos é que os investidores não estão deixando de fazer os projetos por isso.  O avanço tecnológico do setor é muito grande e disputado, o que reduz os custos e compensa o prejuízo com o câmbio. A solar é inexoravelmente a energia do futuro e o espaço para desenvolvimento da eficiência é muito maior do que nas demais fontes.”


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