Pesquisa aponta que, ao fim da década, a região Ásia-Pacífico deverá atingir 1.500 GW de geração fotovoltaica
Conforme relatório da consultoria Wood Mackenzie, até 2030, a China deverá acrescentar 619 gigawatts (GW) de nova capacidade solar fotovoltaica. O estudo mostra que as metas ambiciosas de geração renovável e as políticas de incentivo irão preservar o país no protagonismo global do segmento.
O levantamento prevê que, chegando a 1.500 GW até o final da década, a região Ásia-Pacífico deverá triplicar a capacidade solar. No continente, a segunda colocação será ocupada pela Índia, com 138 GW acrescentados no período, depois de uma retomada nas instalações, as quais foram afetadas pela pandemia da Covid-19. Assim, a Wood Mackenzie estima que, até 2022, o país não alcançará a meta de 100 GW.
Em terceiro e quarto lugar, estão Japão e Coreia do Sul, com uma capacidade solar adicional de 63 GW e 58 GW, respectivamente, nos próximos dez anos. O Vietnã assume a quinta posição, com uma nova geração fotovoltaica de 45 GW no período. Além disso, a perspectiva é que o país conquiste a segunda maior penetração de energia solar na região, caracterizando 15% da matriz elétrica, na retaguarda apenas da Austrália, com 20%.
A pesquisa também indica que a Indonésia será o mercado solar de mais rápido aumento na região Ásia-Pacífico, saltando de uma base de 0.3 GW para 8.5 GW de energia solar até 2030.
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