Este ano, o país tentará aumentar a capacidade eólica e solar para aproximadamente 1.2 TW, conforme o presidente Xi Jinping
O governo chinês assinalou que tentará, em 2021, instalar uma capacidade de geração eólica e solar suficiente para fazer com que as fontes passem a representar 11% do total da matriz elétrica do país. No dia 19 de abril, o presidente Xi Jinping destacou que, no fim do ano, o território chinês tentará aumentar a produtividade eólica e solar para aproximadamente 1.2 TW, englobando o empenho do governo em alcançar a meta de, até 2060, neutralizar as emissões de carbono.
A decisão poderá auxiliar a determinar, até o final da década, a proporção de combustíveis não fósseis no abastecimento de energia em 25%. O cumprimento desse objetivo para as fontes eólica e solar retrataria um aumento de 9,5% da participação conjunta obtida no ano passado, com 3,4% sendo representado pela geração fotovoltaica.
A agência National Energy Administration (NEA) apontou em uma sugestão inicial que, para atingir 16,5% da matriz energética, as gerações eólica e solar precisarão aumentar ano a ano até 2025. A entidade também apoiou que operadores de rede assegurem conexão para novas usinas de energia limpa e desenvolvedores agilizem planos de construção. O projeto estará disponível para análises até 25 de abril.
A NEA também destacou que, com objetivo de auxiliar mais projetos a conquistarem acesso à rede, irá determinar um mecanismo de diversidade garantida, abarcando a missão do governo em ampliar a atuação das renováveis.
Essa colocação ocorre dois meses depois do governo central chinês obrigar operadores regionais a aumentarem a aquisição mínima de energia oriunda de fontes renováveis. A NEA também determinou uma meta para que a geração limpa, até 2025, seja responsável por mais da metade da capacidade instalada no país.
No ano passado, a China contou com a instalação de 48.2 GW de capacidade solar fotovoltaica, conforme os dados da agência, que verificou, em dezembro, um pico de nova geração solar. Até 2050, o país poderá alcançar 4.2 TW, de acordo com analistas da BloombergNEF. Entretanto, dada a conjuntura em que tanto a procura quanto as emissões de energia continuam avançando, não se trata de uma ação que será conquistada facilmente para que a China consiga cumprir as metas de reduções. Neste ano, buscando agilizar as instalações, o governo chinês ampliou o suporte financeiro a empresas da indústria solar. O Banco Popular da China, por exemplo, tomou diversas providências recentes com objetivo de impulsionar a rápida elaboração de novos projetos.
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