Além do apelo sustentável, o investimento é uma ótima opção para comércios e indústrias, que buscam a redução de custos operacionais
Instituições financeiras do Espírito Santos (ES) estão apoiando o financiamento para adoção de energia renovável e eficiência energética, como a instalação de placas fotovoltaicas. Além do apelo sustentável, o investimento é uma ótima opção para comércios e indústrias, que buscam a redução de custos operacionais. O retorno desse investimento leva aproximadamente quatro anos, mas a vida útil do sistema dura cerca de 25 anos. Portanto, é ótimo custo-benefício, pela independência de energia.
Nesse caminho, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), como instituição de fomento, estimula o investimento em kits de energia solar, que transformam a luz do sol em energia elétrica e podem suprir todo o consumo de um comércio ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz.
Os sistemas operam em conjunto com a rede da distribuidora de acordo com as regras do segmento de geração distribuída que foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio da Resolução Normativa 482, instituindo também o sistema de créditos energéticos.
A partir disso, toda energia gerada em excesso pelo sistema é injetada na rede elétrica e emprestada à distribuidora, que a devolve ao consumidor na forma de créditos usados por ele para abater do que consumiu da rede nos períodos em que seu sistema não está gerando, ou seja, à noite.
Nesse sentido, o Bandes busca soluções com o objetivo de introduzir inovações nas áreas de eficiência energética, fontes alternativas de geração de energia e outras atividades que se tornam prioritárias a partir da adoção do conceito de Economia Verde.
A Economia Verde é caracterizada pela adoção de sistemas de produção e consumo que preservem os recursos naturais, entre outras ações com a utilização de fontes de energia renováveis, pela adoção de medidas que permitam reduzir os níveis de emissão de gases do efeito estufa, além de outros procedimentos que contribuam para a manutenção de ativos ambientais a longo prazo.
O Brasil vem aumentando, nos últimos três anos, o incentivo para a produção e utilização de energia solar. Para 2019, é previsto um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Essa tendência também é percebida pelo aumento da geração distribuída solar fotovoltaica que praticamente dobrou de tamanho entre janeiro e julho deste ano em comparação com todo o histórico anteriormente instalado no país. A modalidade saltou de 50 mil sistemas até o final de 2018 para cerca de 100 mil até julho de 2019.
Essa incessante busca por formas mais sustentáveis de produção é uma preocupação no mundo inteiro, com o foco central no meio ambiente e no consumo consciente e acessível.
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