O Instituto Ekko Brasil (IEB) em parceria com o Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar (www.fotovoltaica.ufsc.br) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com financiamento do CNPq, acaba de lançar o primeiro barco brasileiro que usa energia solar, limpa e renovável a ser utilizado para trabalhos de pesquisas, mobilização social e educação ambiental na Lagoa do Peri. A embarcação do tipo Catamarã foi uma solicitação do IEB, que precisava de uma embarcação não-poluente e silenciosa para monitorar as lontras na Lagoa do Peri (SC). Ela auxiliará no trabalho dos pesquisadores do Instituto em estudos da biodiversidade e conservação de ecossistemas e espécies ameaçadas da região.
A Lagoa do Peri é uma Unidade de Conservação (UC) municipal onde é proibida a navegação de embarcações movidas a motores de combustão.
“Esse tipo de embarcação dará maior eficiência e segurança às equipes de pesquisa do IEB”, afirma Carvalho Junior, gerente de Pesquisas do Instituto Ekko Brasil/Projeto Lontra. Em parceria, a Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM) também fará uso do barco para pesquisas. O Instituto Ekko Brasil possui uma base de pesquisa situada na lagoa do Peri que abriga o Refúgio Animal, um criadouro científico, onde pesquisas com lontras e iraras são desenvolvidas, além de abrigar um Centro de Visitação e Educação Ambiental, e um centro de Recuperação e Conservação de Animais Selvagens, único no Brasil.
Como funciona Ao longo do dia, a embarcação ficará exposta ao sol enquanto as placas solares, que servem também de cobertura do barco, carregam as baterias que fazem funcionar quatro motores elétricos instalados na popa da embarcação. “O projeto de uma embarcação com sistema de propulsão elétrico alimentado por energia fotovoltaica é uma aplicação ideal desta tecnologia solar, dispensando os custos de manutenção e combustível associados aos motores a combustão, além dos benefícios indiscutíveis quanto à redução dos impactos ambientais. A energia solar no Brasil ainda é bem pouco explorada e um dos fatores da sua baixa utilização é o desconhecimento das potencialidades e aplicações desta forma de geração de energia elétrica, que já é técnica e economicamente viável em diversos países”, afirma o professor Ricardo Rüther, do FOTOVOLTAICA/UFSC.
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Fonte foto: www.vidaenatureza.com.br Fonte: Veja a reportagem completa no www.segs.com.br
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