Conforme publicação no presidente no Twitter, a iniciativa está incluída na agenda que será levada ao governo norte-americano
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, em publicação no Twitter, que irá este mês aos Estados Unidos da América (EUA) para tentar trazer ao Brasil uma fábrica da empresa de automóveis elétricos da Tesla. “Em março estarei nos Estados Unidos. Na nossa extensa agenda, a possibilidade da Tesla no Brasil”, escreveu o presidente na rede social.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do chefe de Estado, afirmou que parte das negociações já foi adiantada no mês passado, quando Bolsonaro participou numa videoconferência com o ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil, Marcos Pontes, e o ministro-conselheiro da embaixada dos EUA no Brasil, William Popp, para discutir a atração do investimento.
A data e agenda oficial da viagem ainda foram divulgadas. Conhecida pela produção de carros elétricos com grande autonomia de bateria, a Tesla também atua no mercado da energia solar.
No final de janeiro, o seu valor de mercado superou pela primeira vez a marca dos 100 mil milhões de dólares (92,1 mil milhões de euros). O Brasil pode ser um alvo da Tesla. Apesar da incerteza em relação à taxação de quem gera sua própria energia, por meio da geração distribuída, a fonte vinda do sol deve ganhar cada vez mais espaço no País.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar no Brasil deve terminar 2020 com uma potência de aproximadamente 4GW entre geração distribuída (GD) e geração centralizada (GC), gerando cerca de R$ 20 bilhões de novos investimentos no setor. Esse resultado vai contabilizar mais de 120 mil novos empregos somente neste ano, um média de 332 novos postos de trabalho por dia.
Ainda segundo a entidade, o crescimento da fonte solar será impulsionado pela GD (que é produzida pelos usuários individuais em suas próprias residências e posteriormente compartilhada com a rede local) que deverá terminar o ano triplicando sua potência instalada, na casa de 3,4 GW, responsável por 16,4 bilhões de novos investimentos. No acumulado, a GD soma potência de 5,4 GW.
A geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte) adicionará 0,6 GW, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos. No total acumulado, a GC deve somar 3,1 GW de potência adicionada.
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