Investimentos em tecnologia fotovoltaica somam R$ 52,7 bi e 10 GW de potência instalada
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgou dados que mostram que os investimentos em geração solar fotovoltaica no Brasil já superaram a marca de R$ 52,7 bilhões desde 2012.
Esse investimento se traduz na marca de 10 GW de potência instalada, entre geração centralizada e distribuída, conquistada no dia 20 de agosto. Esse avanço leva o país a 14ª posição do ranking mundial em fonte solar, com a geração de mais de 300 mil empregos durante esse período.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, realça vários pontos que fazem o investimento em energia fotovoltaica ser benéfico para o país, como o desenvolvimento ambiental, econômico e social no Brasil. Além disso, Rodrigo também defende que essa fonte ajuda a reduzir a presença de bandeiras vermelhas nas contas de luz e a pressão sobre os recursos hídricos.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, afirma Rodrigo.
“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível. Já para uma usina solar de grande porte, são menos de 18 meses desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, completa.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, acredita que o progresso das energias renováveis fortalecerá muito a segurança e a diversidade do setor elétrico no Brasil, aliviando os recursos hídricos, que se encontram cada vez mais saturados.
“A evolução para uma matriz elétrica completamente limpa e renovável é possível e depende mais de vontade e liderança política do que de condições técnicas e econômicas, com mais incentivos do governo tanto na geração própria quanto no planejamento e expansão das grandes usinas centralizadas”, afirma o presidente.
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