A partir de uma fusão, a nova empresa fará parte do setor de geração distribuída
A E1 Energia assinou contrato de acionistas e de investimentos com os fundadores da GDSolar com o objetivo de criar uma nova empresa para atuar no setor de geração distribuída, as atividades da nova empresa devem ter início em janeiro de 2022.
O valor do investimento não foi divulgado. Os fundadores da GDSolar deverão estar na gestão e condução das operações da nova empresa.
A sede da E1 Energia se localiza em Fortaleza (CE), e desde 2018 a companhia atua no mercado, na integração, comercialização, operação, construção e manutenção de usinas e parques de energia solar. A empresa possui 102 usinas construídas ou em desenvolvimento e, aproximadamente, R$ 380 milhões em investimentos realizados.
“A nova operação vem reforçar um corpo empresarial consolidado e muito experiente no setor. Estamos bastante felizes com a chegada da GDSolar para o nosso grupo”, diz Edinardo Barros, sócio e CEO da E1 Energia.
O CEO da nova empresa, Alexandre Gomes, da GDSolar, está animado com as novas oportunidades de atuação.
“Construímos essa operação durante um ano, e essa união de competências vai agregar mais valor para nossos parceiros e clientes”, afirma Gomes.
O CEO reitera também que a direção da nova empresa será norteada pelo marco regulatório da geração distribuída, projeto de lei aprovado pela Câmara Federal no fim de agosto.
“O marco regulatório amplia nossa visão de negócios, pois traz maior clareza nas relações e segurança jurídica para investidores, integradores e clientes. É certo que nós teremos bons projetos pela frente”, espera Alexandre Gomes.
A E1 Energia e o Itaú BBA anunciaram a emissão de R$ 150 milhões em “Green Boons”, isto é, debêntures qualificadas como títulos verdes, em março deste ano.
Edson Queiroz Neto, empresário da Colibri Capital, controladora da E1 Energia, declara a relevância desse tipo de mercado ser movimentado no Brasil.
“O setor de energia tem papel fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil, e estamos dando nossa contribuição neste processo ao investir em produção de energia limpa e renovável. É uma decisão pensando em negócios, mas acima de tudo direcionada por bons princípios ambientais, sociais e de governança”, expõe Neto.
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