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Em 2050, fontes renováveis e hidrogênio verde irão simbolizar 90% das soluções de emissão zero em to

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Em 2050, fontes renováveis e hidrogênio verde irão simbolizar 90% das soluções de emissão zero em todo o mundo

Conforme dados da Irena, as tecnologias necessárias para possibilitar a descarbonização já existem e irão protagonizar o setor de energia nas próximas décadas

Segundo o relatório “World Energy Transitions Outlook”, realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), em 2050, as fontes renováveis e o hidrogênio verde irão simbolizar 90% das soluções voltadas para a emissão de zero carbono do mundo. O estudo indica que as tecnologias cruciais para permitir um sistema de descarbonização já existem e protagonizarão o setor de energia nas próximas décadas.

O relatório sugere alternativas para transição energética por intermédio de uma solução já acessível para conter o aumento de 1,5°C da temperatura média mundial e evitar um aquecimento global irreversível. Além disso, o relatório indica que o quadro que está em direção a um sistema descarbonizado se tornará completo com a captura de carbono junto à bioenergia.

“A janela de oportunidade para atingir a meta de 1,5°C do Acordo de Paris está se fechando rapidamente. As tendências mostram que a distância de onde estamos e para onde deveríamos estar não está diminuindo, mas alargando. Estamos caminhando na direção errada”, afirmou Francesco La Camera, diretor-geral da Irena.

“O World Energy Transitions Outlook considera opções para o caminho estreito que temos que seguir para atingir as metas. Precisamos acelerar de maneira drástica a transição energética para concretizar uma virada representativa. Tempo será a variável mais importante para medir nossos esforços”.

O diretor declara que, apesar da difícil conjuntura, há diversos fatores favoráveis que permitem a execução dessa missão. “Grandes economias, que respondem por cerca da metade das emissões, estão tornando-se neutras de carbono. O capital global também está se movimentando. Vemos o mercado financeiro e investidores colocando capital em ativos sustentáveis”.

“A Covid-19 deixou claro o alto custo de associar economias ao uso de combustíveis fósseis e confirmou a resiliência da energia renovável. É hora de agir e os países podem liderar o caminho com políticas para um sistema de energia sustentável, próspero e justo que seja adequado para o século XXI”, acrescentou La Camera.

O estudo assinala que, até 2050, haverá uma redução no uso de combustível fóssil em mais de 75%, com o consumo de petróleo e carvão diminuindo de forma acelerada. Em torno de 2025, o gás natural deve alcançar o pico de consumo, fazendo com que, em 2050, seja o maior combustível fóssil remanescente.

Essa questão irá repercutir no mercado financeiro, realocando o dinheiro para ativos sustentáveis, como as fontes renováveis. O interesse em investir em combustíveis fósseis continua diminuindo. Por isso, nos últimos dez anos, a presença no setor de energia no index da agência de classificação de risco Standard & Poor’s sofreu uma queda de 13% para 3%. Diferente disso, os investidores estão destinando capital para ações de energia renovável, com o setor passando por um aumento de 138% na mesma agência em 2020.

No entanto, a Irena analisa que investimentos expressivos deverão ser redirecionados. Isso porque economias relevantes divulgaram pacotes de incentivo econômico que aplicarão aproximadamente US$ 4,6 trilhões em segmentos importantes na emissão de carbono, como indústria, agricultura, transporte, energia e saneamento. Porém, menos de US$ 1,8 trilhão desse valor será destinado às iniciativas verdes.

A entidade relata que, entre hoje e 2050, os investimentos em transição energética terão que crescer 30% acima do previsto e somar US$ 131 trilhões, o que equivale a US$ 4,4 trilhões por ano. Ela também concorda que os benefícios socioeconômicos ocorrerão em massa, gerando, a cada US$ 1 milhão investido, três vezes mais empregos do que o setor fóssil.

A pesquisa estima que, em 2050, com capacidade sendo ampliada mais de dez vezes durante o período, a eletricidade se tornará a principal forma de energia. Contando com um aumento de 30 vezes, o segmento de transporte vivenciará o maior crescimento de eletrificação. Cerca de 70% das reduções de emissão de carbono no setor de transporte são oriundas, indiretamente ou diretamente, da eletrificação.

Também em 2050, o hidrogênio verde responderá por 30% do total de consumo, revelando-se como um dos principais demandantes de eletricidade. Em conjunto com as tecnologias de remoção de carbono, aos poucos, a bioenergia aumentará a sua relevância na indústria com objetivo de atingir emissões negativas.


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