Energia solar traz internet a povoados isoladas do Amazonas
- grupomotaservicos
- 6 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Recentemente, a comunidade São João do Ipecaçu, na Reserva Amanã – Amazonas, inaugurou o “Energia Solar para Inclusão Digital”, um projeto que tem como objetivo oferecer conhecimentos em informática, energias renováveis e de preparação de jovens para o mercado de trabalho.
Na sede do projeto, foram instaladas placas fotovoltaicas para geração de energia solar. A partir daí os computadores puderam ser ligados e conectados à rede do Instituto Mamirauá – que idealizou o projeto. As informações coletadas na internet por meio das placas solares serviram para que a comunidade pudesse desenvolver atividades do grupo de artesanato.
Dessa forma, o instituto trouxe, pela primeira vez, a internet para a comunidade. Em Tefé, cidade que fica a 76km do local, estudantes receberam seus certificados em uma cerimônia realizada em parceria com o Instituto Cooperforte, que também participa do patrocínio do curso.
Em entrevista realizada à imprensa, Dávila Correa, uma das coordenadoras do projeto, disse que o Instituto Mamirauá tem trabalhado em projetos com energia solar por meio de duas perspectivas. “Uma é realizar a aplicação de tecnologias sociais em colaboração com comunidades ribeirinhas de unidades de conservação. A segunda é disseminar o conhecimento por meio de capacitações, que contribuem para a transferência da tecnologia e também apresentam caminhos para a gestão comunitária de um projeto com energia solar. Acreditamos que assim contribuímos para ampliar o acesso das populações da Amazônia a tecnologias que estão em uso pelo mundo e para a discussão política de outras formas de geração de energia”, disse.
A partir do projeto realizado com as placas de energia solar, os jovens puderam ter acesso a diversas disciplinas, entre elas informática, manutenção de computadores e também assuntos específicos sobre placas fotovoltaicas. O curso foi oferecido para jovens da comunidade a partir de uma parceria com os artesãos do Grupo Teçume da Amazônia.
“A novidade para os estudantes foi o curso de informática, no qual eles ficaram muito interessados”, disse Sandro Augusto Regatieri, do Instituto Mamirauá. “A maioria deles nunca teve contato com a internet ou com um computador e acho que isso foi o diferencial. Ao mesmo tempo, a discussão sobre cidadania, discussão de gênero, o direito à previdência social também chamou a atenção dos jovens”, comentou, em entrevista à imprensa.
Por fim, Sandro ainda destacou que – com o projeto das placas solares – a equipe espera contribuir com conhecimentos que proporcionem a autonomia dos jovens e dos artesãos das comunidades. Ele disse que “o objetivo é o fortalecimento do grupo, o empoderamento deles com o uso da internet. Coisas simples, como tirar nota fiscal eletrônica, para eles é um diferencial. Pela internet: descobrir novas padronagens para serem utilizadas, entrar em contato com compradores, com feiras, tirar nota fiscal eletrônica, conversar com parceiros ou mesmo o Instituto”.
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