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Energisa prevê investimento recorde este ano

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Empresa pretende aportar cerca de R$ 3 bilhões com intenção de retomar projetos de geração solar e eólica

A Energisa anunciou que vai investir quase R$ 3 bilhões este ano, um valor recorde, com foco em seus negócios de distribuição e transmissão. A informação foi dada pelo CEO da empresa, Ricardo Botelho, à agência Reuters, reforçando também que avalia voltar a fazer aportes no setor de geração solar e eólica.

Ainda segundo a companhia, grande parte desses investimentos, em torno de R$ 2,5 bilhões (8,5% maior do que em 2019), será destinada a empresas de distribuição adquiridas em 2018 da Eletrobrás e em leilões de privatização. Porém, essa parcela exclui projetos de geração eólica e solar, hoje em fase avançada de estudos na companhia.

“As energias solar e eólica estão incluídas em projetos especificamente de geração de grande porte. Temos analisado com atenção nos últimos anos a possibilidade de retomar esses projetos, dependendo das oportunidades, podemos nos lançar novamente nesse setor”, disse Botelho.

Em outras ocasiões, a Energisa já investiu em geração, mas depois vendeu os ativos. A última vez que a companhia realizou esse tipo de movimentação foi em 2015, quando concluiu a transação da negociação de hidrelétricas, usinas à biomassa e eólicas à gestora canadense Brookfield. Hoje, a companhia tem projetos eólicos que ainda não saíram do papel na Bahia que somariam uma capacidade de 250 megawatts e um projeto solar na Paraíba que somaria 60 megawatts.

Para dar continuidade a esses empreendimentos, a Energisa considera tanto leilões do governo para viabilizar novos projetos quanto a possíveis negociações da produção dos parques no chamado mercado livre de energia, no qual os consumidores podem negociar diretamente o preço com geradoras e comercializadoras.

De acordo com as declarações de Botelho à Reuters, o grande desafio nos leilões governamentais é o alto nível de competitividade, o que leva os preços de venda da energia pelos projetos vencedores a níveis “muito, muito baixos”, enquanto no mercado livre os contratos têm valores melhores, no entanto, com prazos mais curtos. “Nesse sentido, devemos avaliar as condições. Se a equação fechar lá na frente, pode ser que a gente venha a viabilizar, não é algo que temos definido”, afirmou.

Em relação a projetos de transmissão, a Energisa também está atenta a novas oportunidades de aquisições e as possíveis privatizações de empresas de distribuição de energia controladas por governos estaduais. As estatais CEB-D, de Brasília, e CEEE, do Rio Grande do Sul, estão entre as que já têm estudos para desestatização sendo conduzidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Vamos avaliar todas essas distribuidoras que estão em processo ou no caminho para serem privatizadas. É difícil falar sem ter as condições na mesa, mas todas serão analisadas”, completou Ricardo Botelho.


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