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Engie e Air Liquide querem criar projeto de energia limpa em larga escala na França

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Empresa quer construir complexos solares e usar sobra de eletricidade para produzir hidrogênio a partir da eletrólise da água

As gigantes francesas Engie e Air Liquide querem construir complexos de energia solar capazes de abastecer 450 mil residências na região da Provença, com sobra de eletricidade suficiente para produzir hidrogênio a partir da eletrólise da água. O projeto chamado de “HyGreen Provence” produziria hidrogênio a partir de fontes renováveis em uma escala muito maior do que em qualquer outro lugar, além de reduzir as emissões de CO2 provenientes das operações de refino e petroquímica.

Segundo as empresas, parte do gás, que queima de forma limpa, seria vendida a refinarias e fabricantes de produtos químicos em Fos-sur-Mer, restringindo suas emissões de dióxido de carbono.

A indústria francesa já utiliza aproximadamente 1 milhão de toneladas de hidrogênio por ano e a meta do governo é que 20% a 40% dessa quantia esteja livre de carbono até 2028. Mas para isso, as empresas precisam de subsídios do governo.

O valor da produção do chamado hidrogênio verde (usando eletrólise da água e sem emitir CO2) é cerca de três vezes maior do que a reforma a vapor do metano (processo usado pelas refinarias que gera o gás causador do efeito estufa).

Gwenaelle Avice-Huet, responsável por energias renováveis, pede apoio do estado e incentivos para as empresas migrarem para o hidrogênio verde. “Precisamos ganhar escala com projetos de tamanho significativo para reduzir custos”, disse.

A União Europeia informou que a indústria do hidrogênio se beneficiará de pacotes de estímulo destinados a recuperar as economias dos países que foram duramente atingidos pela pandemia do coronavírus. A ideia é que as empresas consigam produzir hidrogênio a um custo competitivo até o final da década.

Inicialmente, o projeto HyGreen Provence seria conectado a um local de armazenamento e à rede de gás. O combustível seria usado para abastecer frotas locais de ônibus e caminhões elétricos. Segundo Avice-Huet, sua capacidade de eletrólise seria ampliada para até 250 megawatts em 2026. Isso produziria cerca de 20 mil toneladas de hidrogênio limpo por ano.

Pierre-Etienne Franc, chefe da divisão de hidrogênio da Air Liquide, segunda maior fabricante mundial de gases industriais, reforçou a necessidade de financiamento de grandes projetos-piloto para demonstrar sua viabilidade e acrescentou que a empresa busca subsídios para desenvolver eletrolisadores capazes de abastecer grandes consumidores, incluindo siderúrgicas, e plantas de liquefação para transportar o gás até clientes de menor porte.

“Precisamos criar uma cadeia de suprimentos baseada em hidrogênio líquido para transportar o combustível até os usuários finais, em locais onde não seria competitivo construir um eletrolisador”, disse Franc. O uso do hidrogênio também deve acelerar a transição energética e ajudar a alcançar a meta do bloco de se tornar neutro em carbono até 2050.


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