FGTS poderá financiar energia solar em casas populares
- grupomotaservicos
- 19 de jan. de 2017
- 2 min de leitura
O Minha Casa, Minha Vida – programa do Governo Federal que permite o acesso à casa própria para famílias de baixa renda – poderá contar com uma novidade, para quem busca por maneiras de uma geração de energia limpa. Isso porque o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser usado para a instalação de energia solar em residências presentes na iniciativa.

A proposta foi assinada pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante o 12º Congresso Brasileiro da Construção – Construbusiness, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O documento foi elaborado em conjunto com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
Vale ressaltar que a proposta já havia recebido aprovação da Comissão de Serviços de Infraestrutura em fevereiro deste ano. Segundo os criadores, a ideia do projeto é causar um estímulo na capacidade energética por meio de fontes renováveis.
Ronaldo Nogueira disse que o setor elétrico tem sofrido com o desequilíbrio entre oferta e demanda de energia – graças à escassez de chuva e falta de planejamento. De acordo com o ministro, a solução tem sido acionar as usinas termoelétricas, o que acaba sendo uma produção mais cara e poluente.
Em comunicado à imprensa, Nogueira ainda disse que o governo federal está se empenhando na construção de residências ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis. "É o governo federal mostrando seu compromisso com o trabalhador brasileiro, com o meio ambiente e com a eficiência que evidentemente deve presidir as atividades empreendidas pelos setores público e privado”, declarou.

Atualmente, existem aproximadamente 500 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida em construção. Segundo o governo, desde a criação do programa já foram investidos mais de R$ 294 bilhões e aproximadamente 10 milhões de brasileiros já foram beneficiados.
Para finalizar, o ministro Bruno Araújo ainda disse que a pasta dispõe de R$ 330 bilhões oriundos do FGTS para programas do ministério. “Programas como Pró-Moradia, crédito individual, apoio à produção, subsídios e descontos concedidos a pró-cotistas, além de saneamento básico e infraestrutura urbana, são áreas que estarão em franco desenvolvimento nos próximos anos”, afirmou no comunicado.
Potencial
De acordo com reportagem divulgada na revista Carta Capital em setembro do ano passado, a capacidade instalada de energia solar no Brasil corresponde a apenas a 0,0008% do total – que alcança uma ordem de 132 gigawatts (GW).
Apesar do crescimento ser gradual, o País ainda precisa continuar os investimentos em sistemas solares fotovoltaicos, ou seja, que transformam diretamente a luz do Sol em energia elétrica.

A reportagem ainda recorda que o Brasil é um dos poucos países no mundo que recebe uma insolação (número de horas de brilho do Sol) superior a 3000 horas por ano. E na região Nordeste conta com uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh.
Sem dúvida, este número coloca a nação em destaque no que se refere ao potencial solar. Agora, basta que sejam criadas novas medidas e investimentos externos para que esse sistema de energia limpa possa ser desenvolvido de maneira eficaz.
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