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Investidores contam com livro para guiá-los em relação aos empecilhos e oportunidades do setor de ge

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Investidores contam com livro para guiá-los em relação aos empecilhos e oportunidades do setor de geração solar centralizada

Autor assinala que a redução do custo de produção da energia solar é o principal motivo responsável por estimular o crescimento do setor

O livro “Análise de Investimento em Projetos de Energia Solar Fotovoltaica: geração centralizada” busca nortear os investidores brasileiros e estrangeiros quanto aos empecilhos e oportunidades do segmento de geração solar centralizada.

A sua organização foi realizada por Eduardo Tobias, diretor-geral da Watt Capital, tendo como coautores Heloisa F. Andrade Scaramucci, sócia na Scaramucci Gentil Advogados; André Dabus, diretor de Infraestrutura da Marsh Brasil; e Marília Rabassa, diretora da Clean Energy Latin America (CELA). Além disso, a introdução foi escrita por Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

“O objetivo do livro é fomentar novos investimentos de geração centralizada. Não tem como eliminar riscos, mas é possível lidar com eles de forma inteligente. Nossa proposta foi trazer ferramentas, conteúdos e metodologias para que profissionais façam uso em qualquer parte de um projeto, da concepção até a venda de energia”, relatou, em entrevista ao InfoSolar, o organizador do livro.

Ele esclareceu que a informação compartilhada poderá auxiliar tanto investidores brasileiros, que não possuem tanto conhecimento sobre o mercado fotovoltaico, quanto investidores estrangeiros, os quais têm experiência no setor, porém desconhecem as particularidades do Brasil.

“Uma ideia é passar as lições de quem já empreendeu nessa área, para que o leitor aprenda sem arriscar o próprio dinheiro. Parte do mercado ainda não tem essa experiência prática e compartilhar conhecimento gera uma situação ganha-ganha para o setor”, destacou Tobias.

O diretor-geral considera que o mercado está com maior experiência acumulada quando comparado a 2014 e 2015, anos que marcaram o início dos primeiros leilões de energia com usinas fotovoltaicas. “Isso ocorreu em parte pela experiência de construir e dos primeiros anos de operação, e também pela diminuição da demanda do mercado regulado, que tirou todo mundo da zona de conforto”.

Tobias prevê que o crescimento de projetos fotovoltaicos destinados ao mercado livre deverá prosseguir, apesar da retomada dos leilões federais. “Tanto solar quanto eólica tem um custo cada vez mais competitivo. Os grandes consumidores têm condições para negociar a compra sem passar pela distribuidora. Há uma grande tendência de descentralização de compra de energia”.

O autor assinala que a redução do custo de produção da energia solar é o principal motivo que estimula o crescimento do setor. “Não só do painel, mas também pelo melhor desempenho da fonte. Mesmo com a volatilidade do câmbio, o custo do investimento está ficando mais barato”. Além disso, sublinhou que o cenário de juros reduzidos traz vantagens para os investimentos.

Tobias salienta que a principal dificuldade para o setor consiste na concorrência com a geração eólica. “Essa migração estratégica para o mercado livre faz com que os geradores briguem pelos mesmos clientes. A boa notícia é que a solar segue com perspectiva de ficar mais barata”.


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