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IRENA e OLADE se unem para promover fontes renováveis como alavanca de recuperação econômica da Amér

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Estudos mostram que acelerar a transição energética na América Latina e no Caribe pode criar mais de três milhões de empregos até 2050

Por Ricardo Casarin

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) irão se unir para promover as fontes renováveis como uma alavanca para a recuperação econômica da América Latina e Caribe em relação aos impactos da pandemia de COVID-19.

As entidades defendem que a aceleração do desenvolvimento de fontes de geração limpa pode fornecer a região uma estratégia de longo prazo para lidar com desigualdade social, acesso a energia e segurança energética, além de estimular o crescimento do uso de tecnologias renováveis na indústria, agricultura e serviços, reduzindo as emissões em 21% no continente até 2030.

De acordo com o relatório Global Renewbles Outlook da IRENA, acelerar a transição energética na América Latina e no Caribe pode criar mais de três milhões de empregos até 2050 e gerar retorno econômico entre US$ 3 a US$ 8 para cada dólar investido.

A estimativa é que são necessários US$45 bilhões por ano em investimentos na região, um aumento de mais de 10% em relação ao atual planejamento. “É nossa prioridade auxiliar os países membros da OLADE a melhorar o acesso e a segurança do fornecimento de energia, promovendo a incorporação de fontes renováveis e tecnologias eficientes”, declarou o secretário executivo da OLADE, Alfonso Bonilla.

“Nesse contexto, fortalecer a colaboração entre OLADE e IRENA pode ajudar numa transição energética mais profunda na região, levando em conta especificidades nacionais e seguindo em linha com as metas de desenvolvimento sustentável.”

O diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, declarou que as duas entidades se unem para garantir que exista um reconhecimento regional do potencial socioeconômico de uma recuperação verde baseada na transformação energética.

“Embora a região seja diversa, todos os países buscam se beneficiar de uma maior participação das renováveis, melhorando a segurança energética, reduzindo custos de sistema e criando empregos. As decisões tomadas hoje devem buscar construir um futuro de estabilidade e prosperidade, em vez de prolongar sistemas instáveis do passado.”

A Declaração de Lima, aprovada durante encontro da OLADE em novembro do ano passado, estabelece a integração e complementariedade energética da região como prioridade, promovendo a criação e a revitalização dos mercados locais, incluindo a energia renovável.

O documento também ratificou o compromisso feito por países membros da OLADE para harmonizar a transição energética com crescimento econômico e a redução de emissões, em linha com as metas da Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em setembro do ano passado, a Colômbia liderou uma iniciativa regional chamada Energia Renovável na América Latina e Caribe (RELAC) para aumentar a participação da geração limpa para pelo menos 70% em 2030. Dez países já fazem parte do programa e diversas entidades confirmaram seu apoio. A iniciativa pode oferecer uma área adicional de colaboração entre OLADE e IRENA.


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