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IRENA e ONU firmam parceria por acesso à energia renovável na Ásia

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As duas organizações irão oferecer recomendações aos governos em relação ao posicionamento da transição energética

De São Paulo

A Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia e o Pacífico (ESCAP) e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) irão trabalhar em parceria para melhorar o acesso à energia sustentável, reforçando a resposta da região para a pandemia de COVID-19. As duas organizações irão oferecer recomendações aos governos em relação ao posicionamento da transição energética como parte integral da resposta imediata da crise e dos efeitos de médio e longo prazo.

A região é lar de metade da população mundial e é altamente dependente de combustíveis fosseis. De acordo com a ESCAP, 200 milhões de pessoas da área vivem sem eletricidade. O esforço conjunto irá focar na elaboração de políticas de energia sustentável que sejam integradas com diretrizes de saúde e desenvolvimento industrial para impulsionar a recuperação econômica.

“A pandemia é uma oportunidade de repensar o modelo de crescimento econômico que trouxe um custo muito grande ao planeta”, disse a secretária executiva da ESCAP, Armida Salsiah Alisjahbana. “Os governantes não devem perder de vista a crise do clima e desenhar pacotes de estímulo econômico com maior inclusão social e sustentabilidade ambiental, levando em conta o desenvolvimento da energia sustentável.”

O diretor geral da IRENA, Francesco La Camera, declarou que o mundo vive um período sem precedentes e se faz necessário a cooperação entre a comunidade internacional para salvar vidas e o sustento de pessoas de todo o mundo. “A região da Ásia e Pacífico enfrenta desafios energéticos únicos que atrapalham a capacidade dos governos em responder a crise e construir uma resiliência econômica. As fontes renováveis podem auxiliar esses esforços e desempenhar um papel instrumental na resposta e na recuperação.”

De acordo com a última pesquisa da IRENA, as renováveis poderão suprir mais da metade da demanda de energia no sudeste asiático em 2030, impulsionando a economia regional por volta de 4,4% e gerando crescimento de postos de trabalho em 50% no processo. Em um recente relatório, a ESCAP identificou o setor como um dos principais a serem incluídos em pacotes de estímulo para combater os efeitos econômicos da pandemia.

Em janeiro, as duas organizações assinaram um memorando de entendimento para atuar em parceria no aumento da energia renovável na região, apoiando a implementação do Acordo de Paris e contribuindo para alcançar o objetivo de desenvolvimento sustentável número 7 da ONU até 2030 (assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos).


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