José Francisco Dutra, diretor financeiro da Empresa Mineira de Geração Distribuída (EMGD), avalia que, em 2021, haverá uma inclinação para o uso responsável de recursos naturais
A tendência para 2021 é de que o mercado consumidor valorize cada vez mais as boas práticas socioambientais e de governança, além do uso responsável de recursos naturais. Isso foi apontado por José Francisco Dutra, diretor financeiro da Empresa Mineira de Geração Distribuída (EMGD), o qual pressupõe que as marcas e produtos que receberão mais destaque são os que se reconhecem dentro do conceito ESG (sigla, em inglês, para Governança Ambiental, Social e Corporativa).
“Corporações comprometidas com a sustentabilidade ganham duplamente, pois melhoram a percepção do público sobre sua imagem, o que impacta positivamente em sua geração de receitas, e têm acesso a condições mais vantajosas junto a agentes financeiros, tornando-as ainda mais competitivas em relação a seus concorrentes que não adotam práticas sustentáveis”, esclarece o diretor.
O conceito ESG tem chamado a atenção de diversos líderes institucionais ao redor do globo, uma vez que foi acelerado por meio da pandemia do coronavírus e intensificado pela necessidade alarmante do planeta em agir de forma mais sustentável.
A EMGD opera como um canal que torna possível a execução de certas premissas ESG. A companhia destaca que a geração solar distribuída pode ser fundamental para alcançar a sustentabilidade empresarial, incluindo os pequenos negócios.
Cristiano Piroli, diretor comercial da empresa, relata que um cliente que opta pela geração de energia a partir do aluguel de cotas de fazendas solares e consome aproximadamente 5.000 kWh/mês consegue reduzir a emissão de cerca de 1,4 toneladas de CO2 por ano.
“O impacto dessa mudança equivale ao plantio de 11 árvores”, assinala Prioli. O executivo também ressalta que os benefícios vão além da contribuição ao meio ambiente, há também uma economia para os clientes, a qual varia de 10% e 18% para a classe industrial e para a classe comercial, respectivamente.
Em relação ao acesso a essa modalidade, Prioli afirma: “Nossos únicos pré-requisitos são clientes pessoa jurídica que tenham instalação da Cemig com consumo médio a partir de R$ 1.500 mensais”. O executivo destaca que a transição para um sistema de energia fotovoltaica pode ser realizada com facilidade, não havendo taxas de adesão, fidelidade e manutenção; dispensando a instalação de qualquer equipamento e conta com assinatura que pode ser feita de maneira totalmente digital.
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