Abarcando a geração distribuída e centralizada, o setor fotovoltaico alcançou 8.010 MW ao final de fevereiro, após finalizar o ano de 2020 com 7.740 MW
Segundo dados atualizados do infográfico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, nas modalidades de geração distribuída e centralizada, somou 270 megawatts (MW) de potência instalada no Brasil nos dois primeiros meses de 2021. O levantamento também indica que a geração solar alcançou, ao final de fevereiro, a marca de 8.010 MW, após finalizar o ano de 2020 com 7.740 MW.
Nesse período, passando de 3.093 MW para 3.104 MW, a potência instalada na geração centralizada demonstrou um acréscimo de 11 MW. O setor responde por 1,7% da matriz elétrica brasileira e por 39% do setor solar do país. Já a geração distribuída (GD), ao longo dos dois meses, saiu de 4.646 MW para 4.906 MW, totalizando 260 MW em novas instalações. Devido a essa performance, o segmento superou a marca de 8 GW.
Protagonizando o ranking estadual no setor de geração distribuída, o estado de Minas Gerais se mantém como maior polo da fonte solar fotovoltaica. Com 64,8 MW, a cidade de Brasília é a que apresenta maior potência instalada em GD. Após o Distrito Federal, a lista segue com Cuiabá (61,5 MW), Uberlândia (53,5 MW), Rio de Janeiro (49,6 MW) e Teresina (46,8 MW), que ocupam as cinco primeiras posições do ranking municipal.
A ABSOLAR também afirma que, desde 2012, a geração solar distribuída concentra mais de R$ 24 bilhões em investimentos, difundidos pelas cinco regiões do país. Retratando 73,6% do total do número de sistemas instalados, os consumidores residenciais ocupam o primeiro lugar da lista referente ao segmento.
Logo após, estão as companhias dos segmentos de serviços e comércio (16,6%), consumidores rurais (7,0%), indústrias (2,4%), poder público (0,4%) e outros setores, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).
Com 38,9% da potência instalada no Brasil, os consumidores residenciais estão no topo quando se fala do uso de energia fotovoltaica. Em seguida, estão os consumidores dos segmentos de serviços e comércio (37,8%), consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros setores, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
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