Um retorno de até 5 anos é previsto para o investimento aplicado na cobertura que será desenvolvida no Brasil
Os primeiros projetos-pilotos das telhas fotovoltaicas de concreto BIG-F10 foram divulgados pela Eternit. Eles irão totalizar uma capacidade produtiva de geração de energia de aproximadamente 985 kWh/mês e ficarão situados em duas residências no interior de São Paulo. A companhia anunciou, por meio de um comunicado direcionado aos acionistas e ao mercado geral, que o processo de homologação da versão fotovoltaica da telha de fibrocimento tradicional foi iniciado em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
A Eternit também relatou que vem executando todos os passos do plano de desenvolvimento, havendo a expectativa de que as vendas do produto se iniciem no fim do primeiro semestre de 2021. Em setembro, a companhia divulgou ter garantido o aval do Inmetro para a comercialização da telha de concreto BIG-F10. A telha é capaz de substituir os painéis solares tradicionais, produzindo energia por meio da captação da energia solar realizada por células fotovoltaicas instaladas diretamente em sua superfície.
As telhas solares serão fabricadas no interior paulista, em Atibaia, pela fábrica Tégula Solar, a qual pertence ao grupo. Estima-se um retorno de até 5 anos em relação ao investimento aplicado na cobertura.
A empresa prevê que essas alternativas às telhas tradicionais serão responsáveis por reduzir os gastos de um sistema solar em até 20%. Para casas de grandes dimensões, são necessárias até 600 telhas. Já as residências pequenas precisam de, aproximadamente, 150 unidades. As telhas comuns poderão ser usadas no restante dos telhados. Além disso, os modelos em concreto possuem cinco opções de cores – cinza, cinza pérola, grafite, bege colonial, marfim palha e vermelho – e duas de acabamento.
“Estamos estimando uma economia entre 10% e 20% no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos painéis solares montados em cima de telhados comuns”, declarou Rodrigo Inácio, diretor comercial do Grupo Eternit.
Conforme Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo Eternit, o plano foi elaborado ao longo de um ano, com o objetivo de divulgar ao mercado civil o primeiro modelo em concreto aprovado, contando com células fotovoltaicas agregadas ao material, além de diversas opções de cores e de acabamentos.
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