Trata-se de um acordo realizado entre a Eletrobras, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Ministério de Minas e Energia (MME), o Grupo Energisa e o governo do Mato Grosso do Sul
O empreendimento Ilumina Pantanal levará geração solar aos habitantes das regiões isoladas do Pantanal. No total, 2.167 unidades consumidoras serão abastecidas pelo projeto, o que caracteriza cerca de 5 mil moradores em uma área de 90 mil km² nos seguintes municípios, todos localizados no Mato Grosso do Sul: Aquidauana, Coxim, Corumbá, Miranda, Rio Verde, Ladário e Porto Murtinho.
O projeto consiste em um acordo realizado entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Eletrobras, o Ministério de Minas e Energia (MME), o Grupo Energisa e o governo do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 2.090 residências serão abastecidas pelo modelo de geração solar, ao passo que apenas 77 receberão o modelo tradicional de transmissão de energia elétrica.
Rodrigo Limp, secretário de energia elétrica do MME, sublinhou que o empreendimento é inovador e valoriza as particularidades ambientais e geográficas da região do Pantanal. “O projeto será realizado a partir de sistemas de geração solar individuais com sistema de baterias, operando off-grid, ou seja, sem conexão com as redes de distribuição. O fornecimento de energia elétrica ocorrerá com confiabilidade e, ao mesmo tempo, de forma sustentável, sem impactos ambientais”.
“O MME firmou em 2020 o termo de compromisso com a distribuidora Energisa Mato Grosso do Sul para possibilitar o desenvolvimento desse projeto no Pantanal, que concluirá a universalização do acesso à energia elétrica em todo o estado de Mato Grosso do Sul. O projeto, que deverá ser concluído ainda em 2021, demandará investimentos de cerca de R$ 140 milhões e permitirá o fornecimento de energia elétrica a mais de duas mil famílias, contribuindo para gerar emprego e renda no estado”, explicou Limp.
O Ilumina Pantanal pertence ao Programa de Eletrificação Rural do Governo Federal, conduzido pelo MME, que tem como objetivo tornar o acesso à energia elétrica universal em todo o Brasil. Segundo a pasta, a iniciativa foi contemplada como instrumento de desenvolvimento e inclusão social, considerando que, no ano 2000, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um total de 2 milhões de residências rurais não eram atendidas pelos serviços de energia elétrica.
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