Nos anos iniciais, estimativa é reduzir em 4% os gastos com energia elétrica, uma economia mensal de R$ 420 mil
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai implementar sistemas de microgeração de energia solar fotovoltaica em seu campus central. A instituição de ensino recebeu um aporte de aproximadamente R$ 1,9 milhão por meio do Termo de Execução Descentralizada (TED) do Ministério da Educação (MEC).
“O sistema fotovoltaico vai oferecer uma economia inicial de 4% na fatura de energia da instituição de ensino, representando a segunda maior despesa no orçamento da universidade” explicou o coordenador de Gestão dos Sistemas Elétricos da INFRA, João Maria Vital de Paiva. Ele destaca que, em 2019, a conta de energia elétrica de todos os campi teve um impacto médio de R$ 19 milhões. Com a nova proposta sustentável estima-se que, nos primeiros anos, a economia mensal na conta de luz será em torno de R$ 420 mil.
“Os sistemas fotovoltaicos trarão um equilíbrio nos gastos com energia elétrica, por meio de uma fonte limpa e renovável, beneficiando um maior retorno de investimentos no campo do ensino, pesquisa e extensão”, disse.
Agora, será selecionada a empresa especializada para a elaboração do projeto, com a aprovação junto à concessionária de energia, a Cosern. Os recursos aplicados ainda incluem o fornecimento de todos os equipamentos e materiais, instalação e efetivação do acesso junto à distribuidora e os serviços de treinamento, manutenção e suporte técnico.
A Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM) e no Instituto Metrópole Digital (IMD), localizados no Campus Central, abrigarão as placas fotovoltaicas. De acordo com o superintendente de Infraestrutura (INFRA), Luiz Pedro de Araújo, a ideia é expandir a instalação para outras unidades da UFRN, na capital e no interior.
O programa contou com a participação de diversos departamentos acadêmicos da universidade, além do apoio do Proad (Administração), a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) e a INFRA.
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