Prevê-se que, até 2021, a decisão seja responsável por produzir 80% da energia consumida pela empresa, ou seja, mais de 600.000 MWh/ano
A Claro firmou um contrato com a Neoenergia que busca garantir, nos próximos 12 anos, contados a partir de 2022, 911 gigawatts-hora (GWh) de energia solar fotovoltaica no mercado livre. Segundo a empresa, o consumo será realizado em 30 unidades da companhia, sendo 43 GWh para o submercado Sul e 868 GWh para o submercado Sudeste/Centro-Oeste.
O acordo abarca a modalidade PPA (Power Purchase Agreement), ligado à geração do parque solar de Luzia, que contará com 149,3 MWdc de capacidade totalmente destinada ao Mercado Livre, como recentemente divulgado pela Neoenergia.
A geração solar do lastro da FV Luzia – empreendimento situado na Paraíba, no Complexo Eólico de Chafariz – será responsável por fornecer exclusivamente a energia da iniciativa. Isso faz parte do programa Energia da Claro, inaugurado em 2017, que não só prevê o uso de fontes renováveis, mas também de outras atuações de preservação ao meio ambiente em todas as instalações e operações da empresa de telecomunicações no território brasileiro.
O objetivo do projeto é a produção de energia limpa (solar, eólica, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada) nas concessionárias de eletricidade nas quais a empresa atua, contando com ações de eficiência energética e mobilidade elétrica. O programa deve, até 2021, fornecer 80% da energia consumida pela empresa, ou seja, mais de 600.000 MWh/ano.
O programa Energia da Claro não só adquire energia no mercado livre, mas também possui usinas em diversos estados, como Maranhão, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Também há instalações na etapa final de implantação e projetos em construção nos demais estados.
“Essa parceria reforça o compromisso da Claro com a inovação e com a sustentabilidade. Por isso, a empresa investe em um programa próprio de energia renovável, que tem custo menor e reduz a emissão de gases de efeito estufa”, relatou Hamilton Ricardo Pereira da Silva, diretor de Infraestrutura da Claro.
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