Segundo o gerente de vendas da empresa, Harry Schmelzer, os negócios para o setor fotovoltaico já apresenta certa relevância no resultado total da organização
A multinacional brasileira WEG acaba de atingir cerca de 190 megawatts (MW) em projetos de energia solar fotovoltaica espalhados pelo Brasil. A atuação como epcista e distribuidor de kits para empresas integradoras já renderam à companhia cerca de 150 MW em Geração Centralizada e 40 MW em construção na área de Geração Distribuída.
Além do desenvolvimento e da gestão de contratos nesta área, a WEG fornece inversores e subestações, bem como equipamentos de média tensão de fabricação própria, como transformadores, cubículos, quadros, cabines de medição e SCADA.
Segundo o gerente de vendas da WEG, Harry Schmelzer, no caso da área de distribuição, com início das operações em 2017, já apresenta um crescimento exponencial. “Nosso foco inicial foi voltado ao mercado de kits com inversores trifásicos, vendidos somente para integradores WEG. Por esse motivo, devemos ter uma fatia importante do mercado se falarmos em megawatts instalados”, comenta.
“Já no número de kits, a venda foi menos expressiva, porém significativa, uma vez que iniciamos no mercado de monofásicos em maior quantidade somente a partir do segundo semestre de 2018”, acrescenta Schmelzer.
O executivo afirma, de maneira geral, que os negócios para o setor solar no Brasil solar já apresenta certa relevância no resultado total da empresa, que em 2017 teve um faturamento próximo aos R$ 10 bilhões. “Acreditamos num crescimento de 50% nas vendas para o próximo ano que vem, atrelado a possível estabilidade econômica e de câmbio, bem como a consolidação da energia solar na matriz energética”, ressalta.
No caso das usinas solares, área que a companhia atua a muitos anos com o fornecimento de transformadores e sistemas de proteção para todas as concessionárias do país, a WEG mantém um certo domínio. “Nossa expertise neste segmento faz toda a diferença, sobretudo na área de engenharia e no prazo de entrega do empreendimento conectado à rede”, diz Schmelzer.
“Vale lembrar ainda que utilizamos somente inversores com múltiplos MPPTs. O inversor de 60KW, para usinas de até 5MW tem 6 MPPTs, o que garante maior produtividade e eficiência final do empreendimento”, complementa.
Entre as recentes inovações da WEG para o mercado solar, Schmelzer destaca a oferta de inversores monofásicos híbridos, considerados uma tendência mundial. “Temos os modelos, de 2, 3, 4 e 5 KWac, que se conectam à rede elétrica e às baterias. Importante frisar que esses equipamentos não trabalham off grid, já que a ideia é que, daqui a alguns anos, a tarifa da rede elétrica no Brasil será dinâmica, com diferentes preços em diferentes horários do dia. Nesse cenário, será possível carregar a bateria em horários que a energia está barata e usar em horários que a energia está cara”, explica. “E esse inversor, que estamos comercializando hoje, já está preparado para esse cenário.
O executivo acrescenta ainda que, devido a regulação, esta função do inversor ainda não é utilizada, porém, quando houver a transição para a tarifa dinâmica, o equipamento está preparado para receber as baterias, sem necessidade de aquisição de um novo inversor. “Ou seja, estamos trabalhando e entregando um equipamento com tecnologia 3 anos à frente da nossa realidade”, conclui.
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