A banca afirma que 58 companhias, pertencentes a 22 segmentos, e 62 ações são reunidas por nova carteira do ICO2 B3, que entra em vigor no início do ano
A WEG fará parte da carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) da B3, a qual entra em vigor do dia 4 de janeiro até 30 de abril de 2021. Antes disso, somente eram chamadas as empresas que constituem o IBrX 50, as quais possuem as 50 ações mais negociadas da bolsa. Trata-se, portanto, da primeira carteira a englobar empresas relativas ao Índice Brasil 100 (IBrX 100) que, em 2020, divulgaram à B3 os seus inventários de emissões de gases do efeito estufa.
“Com mais empresas produzindo e divulgando seus inventários de emissão de CO2, fazia sentido ampliar o escopo do índice para as 100 ações mais líquidas. O mercado, que vem cada vez mais demandando investimentos ligados à agenda ESG, passa a ter acesso a um índice menos concentrado, ou seja, mais representativo do universo de empresas preocupadas em conhecer seus impactos ambientais e trabalhar para minimizá-los”, relatou Ana Buchaim, diretora de pessoas, comunicação, marketing e sustentabilidade da B3.
Segundo a empresa, a nova carteira do ICO2 B3 agrega 58 companhias, pertencentes a 22 setores, e 62 ações. Em valor de mercado, as companhias somam R$ 3,3 trilhões, que, considerando o fechamento de 30 de dezembro, representam 63,63% de todo o valor de mercado das ações que foram negociadas na B3.
Para além da WEG, outras onze empresas do setor elétrico foram acrescentadas na nova carteira: Copel, Cemig, CPFL Energias, Cosan, EDP, Eletrobras, Light, Neoenergia, Cteep e Petrobras. Atualmente, o número de empresas é 132% maior em comparação com a carteira que esteve em vigor ao longo de 2020, a qual possuía 26 ações pertencentes a 25 companhias.
Também considerando o fechamento de 30 de dezembro, desde a sua criação no ano de 2010, o ICO2 B3 mostrou um desempenho de 153,85% em relação à performance do Ibovespa, que marcou 82,69%. Além disso, no mesmo período, a nova carteira apresentou menor volatilidade em relação ao observado no Ibovespa: foram 24,52% contra 25,39%. Ocorrendo a cada quatro meses, o rebalanceamento do índice pode contar com alterações, considerando somente ações que se encontram entre as posições das 100 mais negociadas.
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