Companhia analisa a conjuntura política na Europa e nos EUA como propícia para o segmento de renováveis
No primeiro trimestre de 2021, somando € 240,4 milhões, a fornecedora de inversores SMA registrou uma queda anual de 16,5% em suas vendas, ficando € 14 milhões abaixo dos quatro últimos meses do ano anterior. Entretanto, em comparação com o mesmo período de 2020, a margem do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa saltou de 4,3% para 8,4%, colaborando para estimular os ganhos trimestrais de € 12,3 para € 20 milhões.
Nesse período, a SMA vendeu uma quantidade que corresponde a 3,4 GW em inversores, uma redução de 23% em comparação com os três primeiros meses de 2020. Os resultados são frutos dos pedidos atrasados devido aos reflexos da pandemia da Covid-19 e do aumento no preço de módulos fotovoltaicos.
A maior parte das vendas é realizada pela África, Oriente Médio e Europa, com 51,6%, em seguida aparecem as Américas, com 35,9%. Com 43% das vendas, os destaques do trimestre foram soluções destinadas a projetos de grande porte. Em relação ao mesmo período do ano passado, o setor de geração distribuída residencial passou por um aumento de 6%.
A performance na unidade de soluções para negócios, que contou com um decréscimo de € 17 milhões em relação ao igual período de 2020, foi responsável pela redução no resultado total de vendas.
Jürgen Reinert, diretor-executivo da SMA, afirma que a fornecedora seguirá otimizando o portfólio de produtos e diminuindo os custos nos próximos meses com objetivo de assegurar a lucratividade no ano. Ele também citou os avanços da vacinação desde o final de 2020 e a conjuntura política como favoráveis para um aumento da procura por inversores na Europa e nos Estados Unidos.
O diretor-executivo também apontou os diversos planos de Joe Biden, presidente dos EUA, em investir em infraestrutura e energia renovável e o compromisso da União Europeia em diminuir as emissões em 55% até 2030 como “extremamente encorajadores no desenvolvimento de mercado no médio e longo prazo”. Além disso, o conselho executivo da companhia assegurou a meta fiscal para 2021, que prevê o aumento das vendas para um valor total entre € 1,075 bilhão e € 1,175 bilhão.
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